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Search for : Mandibular reconstruction; Fibula; Microsurgery; Three-dimensional printing; Jaw; Mandibular fractures

Mandibular reconstruction with fibula free flap: case series

Marcel Fernando Miranda Batista Lima; Juan Pablo Borges Rodrigues Maricevich; Jairo Zacchê de Sá; Kelson Kawamura; Rafael Anlicoara
Rev. Bras. Cir. Plást. 2020;35(1):23-27 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Mandibular reconstruction is a complex procedure aimed at correcting defects of the lower third of the face and achieving functional rehabilitation, including chewing and oral competence. Fibula free flap is the first choice for the reconstruction of segment defects of the adjacent mandible and soft tissue.
Methods: A retrospective clinical study was conducted from January 2005 to July 2017, analyzing the medical records of patients undergoing microsurgical reconstructions after resection of head and neck neoplasms at the plastic surgery service of the Clinical Hospital of the Federal University of Pernambuco (HC-UFPE).
Results: This study included six patients, of which three were men (50%), aged between 12 and 48 years and with a mean age of 24 years. In 83% of the cases, reconstructions were performed with osteomyocutaneous fibula free flaps (in one case, there was no need for skin island flap). We observed an adequate coverage of the large defects analyzed, with good functional and aesthetic appearance in all cases. Immediate reconstruction was performed in 83% of cases. The fibula and receptive area were prototyped in two cases.
Conclusion: Fibula free flaps are a great alternative for head and neck reconstruction. Our initial experience and literature show satisfactory results, partially restoring the shape and function of the affected areas.

Keywords: Microsurgery; Mandible; Surgical flaps; Printing, Three-Dimensional; Fibula; Reconstructive surgical procedures.

 

RESUMO

Introdução: A reconstrução da mandíbula é um procedimento complexo, que visa a correção das deformidades do terço inferior da face e reabilitação funcional, incluindo mastigação e competência oral. O retalho livre de fíbula é a primeira escolha para a reconstrução de falhas segmentares da mandíbula e tecido mole adjacentes.
Métodos: Foi realizado um estudo clínico retrospectivo, no período de janeiro de 2005 a julho de 2017, analisando os prontuários dos pacientes submetidos a reconstruções microcirúrgicas após a ressecção de neoplasias em cabeça e pescoço, operados pelo serviço de cirurgia plástica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE).
Resultados: Seis pacientes foram incluídos no estudo, sendo três do sexo masculino (50%), a idade variou de 12 a 48 anos, com média de 24 anos. Em 83% dos casos foram realizadas reconstruções com retalhos livres de fíbula osteomiocutâneos (em um dos casos não houve necessidade de confeccionar ilha de pele junto ao retalho). Observou-se uma cobertura eficaz dos extensos defeitos estudados, apresentando em todos os casos bons resultados quanto ao aspecto funcional e estético. Em 83% dos casos reconstrução imediata foi realizada. A prototipagem da fíbula e da área receptora foi realizada em dois casos.
Conclusão: Retalhos livres de fíbula constituem uma ótima alternativa para reconstrução em cabeça e pescoço. Nossa experiência inicial e a literatura mostram resultados satisfatórios, restaurando parcialmente forma e função das áreas acometidos.

Palavras-chave: Microcirurgia; Mandíbula; Retalhos cirúrgicos; Impressão tridimensional; Fíbula; Procedimentos cirúrgicos

 

Ossification of vascular pedicle in fibula free flap: a case report

Maria Cecília Closs Ono; Anne Karoline Groth; João Manoel Moreira; Alfredo Benjamin Duarte da Silva; Ivan Maluf Junior
Rev. Bras. Cir. Plást. 2014;29(2):198-200 - Case Report

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ABSTRACT

INTRODUCTION: The use of fibula flaps for the reconstruction of craniomaxillofacial defects has many advantages, including the low morbidity of the donor area, good bone quality for use of osseointegrated implants, and the possibility to include a skin island, when indicated. During the dissection of the flap, a muscle "cuff" and a periosteal strip are usually included near the region of the vascular pedicle. The osteogenic potential of the transplanted periosteum has been the object of studies. CASE REPORT: A 15-year-old male patient underwent microsurgical reconstruction using a fibula flap for a mandibular defect caused by the resection of a bone sarcoma. He developed increased volume and bone consistency in the cervical region next to the area where a cervicotomy was performed for vascular anastomosis. Imaging examinations showed the characteristics of the bone mass. He then underwent a new cervicotomy and mass exploratory surgery because bone tissue formation was observed at the site of vascular anastomosis. Anatomopathological examination of the specimen showed bone tissue formation next to the periosteal flap. DISCUSSION: During fibula flap dissection, osteotomy is performed a few centimeters from the knee joint to facilitate the dissection of the vascular pedicle in the region of the popliteal fossa. Then, the vascular pedicle is surrounded by a muscle cuff and periosteal strip. This maintains its osteogenic capacity, which can be activated according to the stimulus of the area. Although periosteal ossification of the vascular pedicle in fibula free flaps is a rare event, it has been reported in different centers.

Keywords: osteogenic capacity; fibula free flaps; ossification.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: Várias são as vantagens da utilização de retalhos fibulares para as reconstruções de defeitos craniomaxilofaciais, incluindo a baixa morbidade da área doadora, boa qualidade óssea possibilitando a realização de implantes osteointegrados quando indicados, além da possibilidade de inclusão de uma ilha de pele quando indicado. Durante a dissecção do retalho, próximo à região do pedículo vascular, normalmente inclui-se um cuff muscular e uma faixa de periósteo. O potencial osteogênico do periósteo transplantado tem sido objeto de estudo. RELATO DE CASO: paciente de 15 anos, submetido à reconstrução microcirúrgica com um retalho fibular para um defeito mandibular pós-ressecção de um sarcoma ósseo. Evoluiu com aumento de volume, de consistência óssea na região cervical próximo à cervicotomia realizada para anastomose vascular. Exames de imagem mostravam características ósseas da massa. Foi então submetido à nova cervicotomia e exploração da massa, sendo observada uma formação de tecido ósseo no local da anastomose vascular. Exame anatomopatológico da peça mostrava formação de tecido ósseo adjacente ao retalho periostal. DISCUSSÃO: Durante a dissecção do retalho fibular, a osteotomia é realizada a alguns centímetros da articulação do joelho, isto a fim de facilitar a dissecção do pedículo vascular na região do oco poplíteo. O pedículo vascular fica então envolto por uma cuff muscular e por uma tira de periósteo. Este mantém sua capacidade osteogênica, que pode ser ativada de acordo com o estímulo do local. A ossificação do periósteo do pedículo vascular de retalhos livres de fíbula permanece um evento raro, porém relatado por centros diferentes.

Palavras-chave: Capacidade osteogênica; Retalho livre de fíbula; ossificação.

 

Tibialization of the fíbula: case report

Renato José de Freitas, Marcel Antonio Cammarosano, Ítalo Bozzola Filho, Antonio Roberto Bozola
Rev. Bras. Cir. Plást. 2006;21(4):236-239 - Case Reports

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ABSTRACT

The authors present a case of extensive loss of soft tissues in a leg, with tibial and fibular fractures, in an 18 year-old patient, consequence of a traumatic accident. The few possibilities of surgical reconstruction, and in spite of the fibular fracture, the fibular tibialization was done, treating the bone defect. Muscular flaps and total skin graft were done for total coverage.

Keywords: Fractures, ununited, surgery. Fibula, injuries. Fibula, surgery. Surgical flaps. Limb salvage, methods

 

RESUMO

Os autores apresentam um caso de extensa perda de partes moles de perna, com fraturas de tíbia e fíbula, em um paciente de 18 anos, conseqüência de um acidente traumático. Diante das poucas possibilidades de reconstrução cirúrgica, e apesar da fratura fibular, foram realizadas a tibialização da fíbula, tratando o defeito ósseo encurtando a perna, e retalhos musculares com enxertia de pele total em malha para sua cobertura, evoluindo satisfatoriamente.

Palavras-chave: Fraturas não consolidadas, cirurgia. Fíbula, lesões. Fíbula, cirurgia. Retalhos cirúrgicos. Salvamento de membro, métodos

 

Use of fibular osteocutaneous flaps in microsurgical reconstruction of complex mandibular defects

Igor Felix Cardoso; Juliano Carlos Sbalchiero; Analice Soares Batista; Bianca Maria Barros Ohana; Rodolfo Chedid; Gustavo Felix Cardoso; Paulo Roberto de Albuquerque Leal
Rev. Bras. Cir. Plást. 2011;26(1):42-47 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: The fibular osteocutaneous free flap is, in most situations, the first choice for reconstruction of segmental defects of the mandible and adjacent soft tissue. Objective: This study presents a four-year experiment with the use of a fibular osteocutaneous free flap for mandibular reconstruction in patients operated upon under the supervision of a single surgeon. Methods: Fifteen patients who underwent microsurgical reconstruction of the mandible and oral floor with a fibular osteocutaneous flap were analyzed. The average postoperative follow-up time was 2 years. Histopathological classification of the primary tumor, location of the resected mandibular portion, vessels used for anastomosis, associated flaps, exposure to radiotherapy, results, and complications were studied. Results: The most common histological type was squamous cell carcinoma (81%) followed by osteosarcoma (13%). The mandibular portion resected with greatest frequency was the central arc (81% of the cases), and 87% of patients received radiotherapy. Reconstruction was immediate in 81% of the patients. Associated flaps were used in 46% of the cases. Immediate complications were observed in 25% of patients and late complications in 31%; the success rate was 100%. Conclusions: The fibular osteocutaneous free flap is indicated for the reconstruction of large mandibular defects. This procedure may present postoperative complications that are significant but do not compromise the success of the procedure, and it must be individualized by taking into account the risks, benefits, and impact on the quality of life of patients.

Keywords: Reconstruction. Microsurgery. Mandible/surgery. Surgical Flaps. Fibula.

 

RESUMO

Introdução: O retalho livre osteocutâneo de fíbula é a primeira escolha para reconstrução de defeitos segmentares da mandíbula e tecido mole adjacente, na maioria das situações. Objetivo: Este estudo apresenta uma experiência de 4 anos com o uso de retalho osteocutâneo livre de fíbula para reconstrução mandibular. Método: Foi feita análise de 15 pacientes submetidos à reconstrução microcirúrgica de mandíbula e assoalho oral com retalho osteocutâneo de fíbula. O tempo médio de seguimento pós-operatório foi de 2 anos. Foram estudados classificação histopatológica do tumor primário, localização da porção mandibular ressecada, vasos utilizados para anastomose, retalhos associados, exposição à radioterapia, resultados e complicações. Resultados: O tipo histológico mais comum foi o carcinoma espinocelular (81%), seguido do osteossarcoma (13%). A porção mandibular ressecada com maior frequência foi o arco central, em 81% dos casos, e 87% dos pacientes foram expostos à radioterapia. A reconstrução foi imediata em 81% dos pacientes. Retalhos associados foram usados em 46% dos casos. Complicações imediatas foram observadas em 25% dos pacientes e tardias, em 31%, com taxa de sucesso de 100%. Conclusões: O retalho osteocutâneo livre de fíbula está indicado na reconstrução de grandes defeitos mandibulares. Sua indicação deve ser individualizada, levando-se em consideração riscos, benefícios e impacto na qualidade de vida do paciente.

Palavras-chave: Reconstrução. Microcirurgia. Mandíbula/cirurgia. Retalhos Cirúrgicos. Fíbula.

 

Mandible microsurgical reconstruction with osteocutaneous fibular flap, with the assistance of a 3D model, in a trauma patient: case report

ALUISIO CARDOSO MARQUES; BRUNO MEILMAN FERREIRA; CRISTIANE TAVARES FERREIRA; GERALDO ANDRADE CAPUCHINHO; WAGNER OSEAS CORREA; MARCELO MARTINS CASAGRANDE; DANIELA ROCHA FRANCO DRUMOND; LIVIA GUIMARAES BANDONI
Rev. Bras. Cir. Plást. 2021;36(1):76-80 - Case Report

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ABSTRACT

This is a case report of the mandible microsurgical reconstruction with osteocutaneous fibular flap in a 16-year-old patient. A victim of an assault with a firearm projectile and blunt trauma to the face, resulting in a comminuted mandible fracture, loss of dental elements, and extensive soft tissue injuries. After treatment of the acute phase, we chose microsurgical reconstruction with a free fibula flap due to the mandibular defect's extension and the possibility of dental rehabilitation. The use of three-dimensional models of the mandible and fibula was exceptionally helpful in making the best surgical planning of the osteotomy areas, decreasing the surgery flap's ischemia time.

Keywords: Mandibular reconstruction; Fibula; Microsurgery; Three-dimensional printing; Jaw; Mandibular fractures

 

RESUMO

Trata-se de um relato de caso de reconstrução microcirúrgica de mandíbula com retalho osteocutâneo de fíbula em um paciente de 16 anos, vítima de agressão com projétil de arma de fogo e trauma contuso em face, acarretando em fratura cominutiva de mandíbula, com perda de elementos dentários e lesões extensas de partes moles. Após tratamento da fase aguda, optou-se pela reconstrução microcirúrgica com retalho livre de fíbula, devido à extensão do defeito mandibular e possibilidade de reabilitação dentária. O uso de modelos tridimensionais da mandíbula e fíbula foram excepcionalmente úteis para tornar possível o melhor planejamento cirúrgico das áreas de osteotomia, com diminuição do tempo de isquemia do retalho da cirurgia.

Palavras-chave: Reconstrução mandibular; Fíbula; Microcirurgia; Impressão tridimensional; Mandíbula; Fraturas mandibulares

 

Extremity reconstruction using a free fibula flap after oncological resection

Eduardo Ravasio Machado; Ciro Paz Portinho; Roberto André Torres de Vasconcelos Walter Meohas4 Juliano Carlos Sbalchiero5 Paulo Roberto de Albuquerque Leal6
Rev. Bras. Cir. Plást. 2012;27(3):461-465 - Original Article

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ABSTRACT

BACKGROUND: Primary tumors of the long bones are rare, accounting for 0.2-1% of malignant tumors. In the past, amputation was the standard treatment and had a large impact on patient morbidity and mortality. With advances in surgical techniques and multidisciplinary involvement, conservative surgery of the limbs has become the treatment of choice, and reconstruction using a microsurgical fibula flap is the most commonly used technique. In this study, we aimed to present the experience of the National Cancer Institute (INCA) with limb reconstruction using a microsurgical fibula flap following tumor resection from the long bones. METHODS: We retrospectively analyzed 7 cases of free fibular flap surgery at the INCA from 1997 to 2009 for the reconstruction of defects of the extremities after bone tumor resection. We evaluated the following parameters: gender, age, diagnosis, tumor location, resection size and type, reconstruction size and type, vessels used for the anastomosis, postoperative complications, disease status at the last visit, follow-up, and time to ambulation. RESULTS: Seven patients with a mean age of 11.8 years (range, 5-14 years) underwent extremity reconstruction with a free fibula flap with 100% bone viability. The lesions were located within the femur, tibia, or humerus. Osteosarcoma was the most common tumor type. The average return to ambulation was 14.7 months. CONCLUSIONS: The use of a free fibula flap is an excellent alternative for limb reconstruction and features a high bone healing rate, early ambulation, good functionality, and a low complication rate.

Keywords: Fibula. Extremities. Transplantation, homologous. Reconstructive surgical procedures.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: O tumor primário de ossos longos é raro, correspondendo de 0,2% a 1% dos tumores malignos. No passado, a amputação era o tratamento padrão, ocasionando grande impacto na morbidade e na mortalidade desses pacientes. Com o avanço das técnicas cirúrgicas e o envolvimento multidisciplinar, a cirurgia conservadora dos membros tornou-se o tratamento de escolha, sendo a reconstrução com retalho microcirúrgico de fíbula a mais utilizada. Este trabalho tem como objetivo apresentar a experiência do Instituto Nacional de Câncer (INCA) nas reconstruções de membros com retalho microcirúrgico de fíbula após ressecções de tumores de ossos longos. MÉTODO: Foi realizada análise retrospectiva de 7 casos de retalho livre de fíbula operados no INCA, no período de 1997 a 2009, para reconstrução de defeitos de extremidades após ressecções de tumores ósseos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: sexo, idade, diagnóstico, localização do tumor, tipo e tamanho da ressecção, tipo e tamanho da reconstrução, vasos utilizados para anastomose, complicações pós-operatórias, estado da doença na última consulta, seguimento e tempo até deambulação. RESULTADOS: No total, 7 pacientes com média de idade de 11,8 anos (variando de 5 anos a 14 anos) foram submetidos a reconstrução de extremidades com retalho livre de fíbula, com 100% de viabilidade e consolidação óssea. As lesões eram localizadas em fêmur, tíbia ou úmero. O tumor mais comum foi o osteossarcoma. O tempo médio de retorno à deambulação foi de 14,7 meses. CONCLUSÕES: O uso do retalho livre de fíbula é uma excelente alternativa para reconstrução de membros, apresentando alta taxa de consolidação óssea, deambulação precoce, boa funcionalidade e baixa taxa de complicações.

Palavras-chave: Fíbula. Extremidades. Transplante homólogo. Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos.

 

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