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ABSTRACT
Introduction: Obesity is a growing condition leading to a concomitant increase in bariatric procedures. The anchor-line or fleur-de-lis abdominoplasty improves body contour by excising redundant skin and subcutaneous tissue. Pregnancy implies abdominal distension, both musculoaponeurotic and cutaneous. However, the knowledge of its relationship with abdominoplasty remains scarce, especially regarding the potential negative effects on esthetic outcomes or abdominoplasty-related increases in gestational complications.
Materials and Methods: We conducted a retrospective study on patients submitted to postbariatric fleur-de-lis abdominoplasty from 2012 and 2023 who subsequentially got pregnant. We assessed their medical records, photographic archives, and answers to an online questionnaire.
Results: The study included seven patients, all previously submitted to gastric bypass. Although one patient suffered a miscarriage, the remaining subjects had successful pregnancies. Six patients noticed an altered pattern of abdominal growth. Five pregnancies were full-term, and one was preterm; the delivery route was cesarean section in five patients and vaginal labor in one subject. Two newborns were small for their gestational age. The reported esthetic issues included a new onset of striae in five patients, scar stretching in four, and excessive skin worsening in six subjects. The preand postpregnancy scores decreased from 8.7 to 5.8 points. One patient reported no changes in the esthetic outcomes.
Conclusion: Although pregnancy had some influence on abdominoplasty esthetic outcomes, the impairment was not severe. Pregnancy and delivery in patients previously submitted to postbariatric fleur-de-lis abdominoplasty did not present a higher complication rate.
Keywords: abdominoplasty; bariatric surgery; body contouring; obesity; pregnancy; surgery; plastic
RESUMO
Introdução: A obesidade é cada vez mais prevalente na atualidade, com consequente crescimento da realização de cirurgias bariátricas. A abdominoplastia pós-bariátrica em âncora é um procedimento cirúrgico para a melhora do contorno corporal pelo tratamento do excedente de pele e tecido subcutâneo abdominal. Sabe-se que a gravidez é um período no qual ocorre distensão da parede abdominal muscular e cutânea; no entanto, sua interferência nos resultados estéticos da abdominoplastia e os potenciais efeitos desta no processo gestacional são pouco conhecidos.
Materiais e Métodos: Realizamos estudo retrospectivo emque pacientes submetidas a abdominoplastia pós-bariátrica em âncora entre 2012 e 2023 que engravidaram posteriormente tiveram dados de prontuário e registro fotográfico avaliados e responderam a um questionário online.
Resultados: Foram avaliadas sete pacientes, todas submetidas a bypass gástrico. Uma paciente apresentou aborto, e as demais completaram a gestação. Seis pacientes relataram crescimento alterado do abdome na gestação. Cinco tiveram gestações a termo e uma, pré-termo; a via de parto foi cesariana em cinco pacientes e vaginal em uma. Dois recém-nascidos foram considerados pequenos para a idade gestacional. Entre as alterações estéticas houve novas estrias abdominais em cinco pacientes, alargamento da cicatriz em quatro e novo excesso de pele em seis. Houve redução de 8,7 para 5,8 pontos nas pontuações de resultado pré e pós-gestação. Apenas uma paciente referiu resultados inalterados.
Conclusão: Embora os resultados estéticos abdominais tenham sido impactados pela gestação, o grau de comprometimento não foi severo. A gestação e o parto em pacientes submetidas à abdominoplastia pós-bariátrica em âncora não apresentaram aumento de complicações.
Palavras-chave: abdominoplastia; cirurgia bariátrica; cirurgia plástica; contorno corporal; gravidez; obesidade