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Effect of antioxidants (vitamin C, vitamin E and Gingko biloba) on the viability of dorsal skin flaps in rats

Daniele Pace, Antônio Carlos Campos, Ruth Graf
Rev. Bras. Cir. Plást. 2006;21(2):77-81 - Original Article

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ABSTRACT

The use of antioxidants has been related with less free radicals formation and less tissular injury in hypoxia conditions. The goals of this study were to evaluate the effects of antioxidants (vitamin C, vitamin E and Gingko biloba), intraperitoneally, on the viability of dorsal skin flap in rats. Twenty-four Wistar rats were studied and divided into 4 groups of 6 animals each, according to the given antioxidants Vitamin C, Vitamin E and Gingko biloba, and a control group given normal saline. A 10 x 3cm cutaneous flap, was drawn over the dorsal portion of each animal, with caudal base. After 24 hours of the procedure, the control group received 1 ml of normal saline, the Vitamin C group received vitamin C 340 mg/kg 12/12 hours, the Vitamin E group received vitamin E 20 mg/kg/day and the Gingko biloba group received 100 mg/kg/day, intraperitoneally, for 6 days. On day 14, digital planimetry was performed to determine the total area, living and necrosis area of the flaps. Histological studies were performed through by biopsy of the living area, counting the neovascularity of the flap. On day 14, the viability of the flap in the control group was 65.93 ± 1.49%, Vitamin C group was 78.05 ± 5.38% (p = 0.0039), Vitamin E group was 75.08 ± 7.54% (p = 0.0161) and the Gingko biloba group was 72.16 ± 5.40% (p = 0.0245). Histologically, the flaps showed a great number of vessels in all groups. The number of vessels in the flap of the control group was 17.33 ± 3.88, Vitamin C group was 37.33 ± 4.08, the Vitamin E group was 27.17 ± 3.25 and the Gingko biloba group was 37.17 ± 9.38. It is concluded that the viability of the dorsal skin flaps and the neovascularity of the flaps in rats is improved by the use of antioxidants in all groups of rats.

Keywords: Surgical flaps. Antioxidants. Ascorbic acid. Vitamin E. Gingko biloba. Rats, Wistar

 

RESUMO

O uso de substâncias antioxidantes tem sido relacionado a menor formação de radicais livres e menor dano tecidual em situações de hipóxia. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de substâncias antioxidantes (vitamina C, vitamina E e Gingko biloba), intraperitonealmente, na viabilidade de retalho cutâneo dorsal em ratos. Foram utilizados 24 ratos da linhagem Wistar, distribuídos em 4 grupos de 6 ratos cada, correspondentes aos grupos controle, Vitamina C, Vitamina E e Gingko biloba. O retalho cutâneo foi desenhado no dorso de cada rato, medindo 10 x 3 cm, com pedículo caudal. No grupo controle, foi aplicado 1 ml de solução fisiológica 0,9% após 24 horas da confecção do retalho, intraperitonealmente, por 6 dias consecutivos. No grupo Vitamina C, foi aplicada vitamina C na dose 340 mg/kg de 12/12 horas, no grupo Vitamina E, foi aplicada vitamina E na dose 20 mg/kg 1x/dia e, no grupo Gingko biloba, foi aplicado Gingko biloba na dose de 100 mg/kg 1x/dia, por 6 dias consecutivos. No 14o dia de experimento, foi realizada planimetria digital, na qual foram avaliadas a área total, área viável e área de necrose dos retalhos. A avaliação histológica foi realizada mediante biópsia da área viável para quantificar a neovascularização do retalho. No dia 14, a planimetria digital revelou que a viabilidade do retalho no grupo controle foi 65,93 ± 1,49%, no grupo Vitamina C, 78,05 ± 5,38% (p = 0,0039), no grupo Vitamina E, 75,08 ± 7,54% (p = 0,0161) e, no grupo Gingko biloba, foi 72,16 ± 5,40% (p = 0,0245). Histologicamente, os retalhos apresentaram aumento do número de vasos em todos os grupos, sendo que no grupo controle foi 17,33 ± 3,88, no grupo Vitamina C, 37,33 ± 4,08, no grupo Vitamina E, 27,17 ± 3,25 e, no grupo Gingko biloba, 37,17 ± 9,38. Conclui-se que a viabilidade do retalho cutâneo dorsal em ratos é maior nos grupos que receberam substâncias antioxidantes e a neovascularização do retalho está aumentada em todos os grupos, porém mais pronunciada nos grupos que receberam as substâncias antioxidantes.

Palavras-chave: Retalhos cirúrgicos. Antioxidantes. Ácido ascórbico. Vitamina E. Gingko biloba. Ratos Wistar

 

Effects of radiofrequency on the healing of skin wounds in rats: analysis using digital planigraphy and histological evaluation

Ana Maria Cardoso Cepeda; Antonio Carlos Campos; Gilian Fernanda Dias Erzinger; Priscila Balbinot
Rev. Bras. Cir. Plást. 2016;31(4):554-560 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Given the extensive use of plastic surgery and the search for better aesthetic and functional results, it is necessary to research ways to improve healing and scarring. The objective is to evaluate the effects of three radiofrequency (RF) sessions in healing the skin of mice. METHODS: Forty-eight rats were divided into four groups by day of sacrifice and treatment (RF group: RG; control group: CG). Dissection of the excisional wound of 2 cm x 2 cm (4 cm²) was performed and a 6-mm punch was used to hold two excisional wounds 0.6 cm in diameter. After 24 h, radiofrequency was performed using Spectra® directly on the wound in the dorsal region for 7 minutes at 38ºC. This was repeated three times on alternate days. For the control group, the radiofrequency protocol was performed with the device switched off. RESULTS: A larger area of the square wound was measured on postoperative day three in RG (RG7: 3.3 cm² ± 0.7 cm² vs. CG7: 2.4 cm² ± 0.4 cm²; p = 0.009). On day 14, the square wound in RG was greater than in CG (RG14: 1.9 cm² ± 0.5 cm² vs. CG14: 1.0 cm² ± 0.3 cm²; p = 0.001). There was a 90% closure of wounds in CG14. In RG14, 60% of the wounds were re-epithelized while 40% remained ulcerated. In CG7, 70% of the remaining wounds were ulcerated and 30% were re-epithelized. In RG7, 8% were re-epithelized and 92% remained ulcerated. CONCLUSION: Radiofrequency has a negative influence on the healing process, as indicated by mice that received radiofrequency having a persistent ulcerated wound.

Keywords: Healing; Scar; Fibroblasts; Re-epithelialization.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: Tendo em vista o número de cirurgias plásticas e a busca por melhores resultados estético-funcionais fazem-se necessárias pesquisas para encontrar meios para melhorar a cicatrização e as cicatrizes. O objetivo é avaliar os efeitos de três sessões de radiofrequência na cicatrização da pele de ratos. MÉTODOS: Quarenta e oito ratos machos foram divididos em quatro grupos conforme ao grupo que pertenciam e o dia do sacrifício (grupo radiofrequência - GR - e grupo controle - GC). Realizada a dissecação da ferida excisional de 2 cm x 2 cm (4 cm²) e utilizou-se um punch de 6 mm para a realização de duas feridas excisionais de 0,6 cm de diâmetro. Após 24 h, foi realizada a radiofrequência com o equipamento Spectra® na região dorsal, diretamente sobre as feridas por 7 minutos, com temperatura de 38ºC. Repetida por três vezes, em dias alternados. No grupo controle foi realizada com o aparelho desligado. RESULTADOS: Foi encontrada área maior na ferida quadrada, no 3º dia pós-operatório do GR (GR7 3,3 cm² ± 0,7 cm² vs. GC7 2,4 cm² ± 0,4 cm², p = 0,009). No 14º dia a ferida quadrada do GR foi maior do que no GC (GR14 1,9 cm² ± 0,5 cm² vs. GC14 1,0 cm² ± 0,3 cm², p = 0,001). Houve fechamento de 90% das feridas no GC14. No GR14, 60% das feridas foram reepitelizadas enquanto 40% permaneceram ulceradas. No GC7, 70% das feridas de permaneceram ulceradas e 30% foram reepitelizadas. Já no GR7, 8%, foram reepitelizadas e 92% permaneceram ulceradas. CONCLUSÃO: A radiofrequência tem influência negativa no processo cicatricial, mostrando que, nos ratos que receberam a radiofrequência, o quadrado permaneceu ulcerado.

Palavras-chave: Cicatrização; Cicatriz; Fibroblastos; Reepitelização.

 

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