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Standardization of surgical treatment of acute electrical trauma

Edmar Maciel Lima Junior; Victor Monteiro Maciel Lima; Ezequiel Aguiar Parente; Guilherme Emilio Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2016;31(3):373-379 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Electrical burns are responsible for 5% to 15% of cases of burn accidents. The majority is associated with workplace accidents, in which high-voltage injuries (>1,000 V) predominate in male patients. The mortality rates vary from 2% to 15% in different burn centers. The objective is to review the standardization of surgical steps in the acute phase of debridement (the first 15 days) by comparison of creatine phosphokinase levels, intravenous hydration, and photographs to implement routine surgical stages. METHODS: This was a quantitative, prospective study performed in a public hospital in the city of Fortaleza, Brazil, between July 2013 and December 2015. The population was composed of young adults between 15 and 50 years, of both sexes, who experienced electrical burns, with third-degree injuries and muscle involvement. RESULTS: Of the 15 patients in the study, 9 (60%) patients underwent 13 surgical amputation procedures and 6 (40%) patients did not undergo amputation. One patient underwent three amputation procedures in the same limb (toe, foot, and thigh) and another patient underwent two amputations in the upper limbs. CONCLUSION: Treatment in the acute phase of electrical shock must include immediate and adequate intravenous fluid replacement, along with surgical procedures of debridement and amputations, as early as possible, in steps with intervals of 48 to 72 hours.

Keywords: Electrical burns; Electrical shock; Debridement; Hydration; Amputation.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: As queimaduras elétricas correspondem de 5 a 15% dos casos de acidentes com queimaduras. A maioria está associada a acidentes do trabalho, nos quais predominam as lesões com alta voltagem (acima de 1.000 Volts), em pacientes do sexo masculino. As taxas de mortalidade variam de 2 a 15%, nos mais diversos centros de queimados. O objetivo é revisar padronização das etapas cirúrgicas na fase aguda de desbridamento (primeiros 15 dias) pela comparação de dosagem de creatofosfoquinase, hidratação venosa e fotografias para a aplicação de uma rotina de etapas cirúrgicas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo, prospectivo, realizado em um hospital público da cidade de Fortaleza, CE, entre julho de 2013 a dezembro de 2015. A população foi composta por adultos jovens, entre 15 e 50 anos, de ambos os sexos, vítimas de queimaduras por choque elétrico, com lesão de terceiro grau, no mínimo muscular. RESULTADOS: Foram realizados 12 procedimentos cirúrgicos de amputações nos 15 pacientes do estudo (60%). Seis pacientes não sofreram amputação (40%). Um paciente sofreu três procedimentos de amputação no mesmo membro (pododáctilo, pé e coxa esquerdos) e outro, duas amputações em membros superiores distintos. CONCLUSÃO: O tratamento na fase aguda do choque elétrico deve incluir uma imediata e adequada reposição líquida venosa, associada com procedimentos cirúrgicos de desbridamentos e de amputações, o mais precoce possível, em etapas com intervalos de 48 a 72 horas.

Palavras-chave: Queimaduras elétricas; Choque elétrico; Desbridamento; Hidratação; Amputação.

 

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