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Establishment of a protocol for storage of refrigerated autologous skin

Renata Oliveira da Conceição; André Oliveira Paggiaro; Eugênio Ferramundo Polo; Karina Martines; Cesar Isaac; Viviane Fernandes de Carvalho; David de Souza Gomez; Rolf Gemperli
Rev. Bras. Cir. Plást. 2017;32(4):562-569 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Autologous skin grafts are used for treatment of burn patients. These grafts can be stored and preserved, as long as the storage process is performed with strict quality control to reduce the risk of infection. METHODS: A retrospective cohort study was conducted in the Burn Unit of the Hospital das Clínicas de São Paulo from February 2015 to July 2016. During this period, a protocol was established to store refrigerated skin, with control of collection, preservation, and packaging, and recording of all processes. To ensure quality, graft biopsies were collected for pre- and post-storage microbiology testing and a cross-sectional study for contamination was performed. RESULTS: Critical deficiencies included inadequate packaging, lack of processing records, lack of biopsies for microbiology testing, and failure to discard specimens. Most of the samples were contaminated before and after storage (84.2%). Only two samples were sterile before storage but became contaminated after storage, with growth of Gram-positive skin bacteria. CONCLUSION: A promising method for the storage of refrigerated skin was established, but requires minor adjustments in quality control.

Keywords: Autologous transplantation; Skin grafting; Tissue preservation; Quality control; Refrigeration.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: Enxertos de pele autólogos são utilizados em tratamento de pacientes queimados. Esses enxertos podem ser armazenados e preservados, desde que o processo de armazenamento seja realizado com rígido controle de qualidade, para garantir a redução dos riscos de infecção. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo na Unidade de Queimados do Hospital das Clínicas de São Paulo no período de fevereiro de 2015 a julho de 2016, em que foi estabelecido um protocolo para armazenamento de pele refrigerada com controle de coleta, preservação, embalagem e registro de todos os processos. Para garantia de qualidade, foram coletadas biópsias dos enxertos para microbiologia pré e pós-armazenamento e realizado um estudo transversal de prevalência de contaminação pré e pós-estocagem. RESULTADOS: Os pontos críticos encontrados foram inadequação de embalagem, ausência de registros de processos, falta de coleta de biópsias para microbiologia e falhas no descarte. A maior parte das amostras estava contaminada tanto pré como pós-estocagem (84,2%). Apenas dois pacientes apresentaram microbiologia estéril no pré e contaminada no pós, porém foram encontrados germes da pele do tipo gram+. CONCLUSÃO: Foi estabelecido um método promissor de armazenamento de pele refrigerada que necessita alguns pequenos ajustes para adequação ao controle de qualidade.

Palavras-chave: Transplante autólogo; Transplante de pele; Preservação de tecido; Controle de qualidade; Refrigeração.

 

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