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Mycobacteriosis in patients with breast implants: a case review from the Ivo Pitanguy Institute

Gabrielle Bessa Wajnberg; Vinícius Volpe D'Angieri Basile; Luís Gustavo Moraes Prado; José de Faria; Henrique N. Radwanski; Ivo Pitanguy
Rev. Bras. Cir. Plást. 2011;26(3):482-487 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Reports of infections caused by rapidly growing mycobacteria during plastic surgery have increased in recent years despite improvements in techniques of asepsis/ antisepsis and antibiotic prophylaxis. Infections occurring after the insertion of breast implants are a cause of patient morbidity and a significant problem for the surgeon. Methods: Breast implant surgery cases complicated by mycobacterial infections at the Infirmary ward 38th of the Santa Casa da Misericórdia, Rio de Janeiro were retrospectively reviewed. A description of the current guidelines for the prevention and treatment of mycobacteriosis is included. Laboratory confirmed and clinically suspected cases were included in this study. Results: Of 483 augmentation mammaplasty cases, 3 patients developed mycobacterial infections in the last 3 years. In 2 patients, there was a suspicion of infection that was not confirmed by laboratory data. Conclusions: Prophylaxis is fundamental for reducing the incidence of mycobacteriosis during plastic surgery procedures. However, the identification, diagnosis, and treatment of mycobacterial diseases are important to minimize the morbidity of this type of infection.

Keywords: Mycobacteria, atypical. Mycobacterium. Breast implantation. Mammaplasty/adverse effects. Infection.

 

RESUMO

Introdução: Nos últimos anos, foram crescentes os registros de infecções por micobactéria de crescimento rápido em cirurgia plástica, mesmo com a melhoria dos métodos de assepsia/antissepsia e da antibioticoprofilaxia. A infecção após inclusão de implantes mamários causa grande morbidade às pacientes e transtorno ao cirurgião. Métodos: Estudo retrospectivo dos casos de infecção por micobactéria de crescimento rápido da 38ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, após inclusão de implantes mamários, em que são apresentadas propostas de prevenção e tratamento da micobacteriose. Foram incluídos os casos confirmados laboratorialmente e os clinicamente suspeitos. Resultados: Até o presente momento foram confirmados 3 casos de infecção por micobactéria, num total de 483 mamaplastia de aumento no decorrer de 3 anos. Em 2 pacientes, houve suspeita de infecção, porém sem confirmação laboratorial. Conclusões: A profilaxia é o pilar fundamental para a redução do impacto da micobacteriose em procedimentos de cirurgia plástica. Entretanto, saber identificar, diagnosticar e tratar corretamente a micobacteriose é de suma importância para minimizar a morbidade da paciente.

Palavras-chave: Micobactérias atípicas. Mycobacterium. Implante mamário. Mamoplastia/efeitos adversos. Infecção.

 

Assessment of vertical scar migration after classical abdominoplasty followed by lower abdominal flap fixation

Paul Kaufmann; Luís Gustavo Moraes Prado; Vinícius Volpe D'Angieri Basile; Francesco Mazzarone; Ivo Pitanguy
Rev. Bras. Cir. Plást. 2011;26(3):502-506 - Original Article

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ABSTRACT

Background: In plastic surgery, the postoperative scar is a frequent concern. It is very important for the surgeon to understand the natural evolution of the scar. The abdominoplasty scar has a natural tendency to move upwards over time. In this study, the extent of natural vertical scar migration after abdominoplasty was calculated and the effect of fixing the lower abdominal flap to prevent this rise was assessed. Methods: This prospective and randomized study was conducted at the 38th Nursing service of Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, during 2010, and included 20 female patients with an indication for abdominoplasty. The patients were randomly divided into two groups, A and B. Classical abdominoplasty was performed in group A patients, according to the technique recommended by Prof. Ivo Pitanguy. Patients in group B also underwent lower abdominal flap fixation by suturing of Scarpa's fascia and the rectus abdominis muscle aponeurosis. At both two weeks and six months after surgery, the distance of vertical scar movement was measured in 16 patients after application of exclusion criteria. The average vertical migration and the mean difference between the groups were calculated. Results: The average difference between the groups in vertical migration throughout the scar was 0.4 cm, with a mean overall migration of 1.06 cm and 0.68 cm in groups A (control group) and B (cases with fixation), respectively. Conclusions: The scar formed after abdominoplasty undergoes vertical migration over time; this migration is decreased when the lower abdominal flap is fixed. The surgeon should be aware of scar migration for better planning of the incision location.

Keywords: Abdomen/surgery. Cicatrix. Surgical flaps.

 

RESUMO

Introdução: Na cirurgia plástica, uma constante preocupação é a cicatriz pós-operatória. É muito importante para o cirurgião conhecer a evolução natural da cicatriz. A cicatriz de abdominoplastia tem a tendência natural de subir com o passar do tempo. Neste estudo, calculou-se a migração vertical natural da cicatriz pós-abdominoplastia, avaliando o efeito da fixação do retalho abdominal inferior na prevenção dessa ascensão. Métodos: Estudo prospectivo e randomizado, realizado na 38ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro durante o ano de 2010, incluindo 20 pacientes do sexo feminino com indicação de abdominoplastia, divididas em dois grupos, A e B, aleatoriamente. Nas pacientes do grupo A, foi realizada abdominoplastia clássica, segundo técnica preconizada pelo Prof. Ivo Pitanguy, e no grupo B foi incluída a fixação do retalho abdominal inferior por meio de sutura interessando a fáscia de Scarpa e a aponeurose do músculo reto abdominal. Duas semanas e seis meses após a cirurgia, foi medida a distância vertical em 16 pacientes, após aplicação dos critérios de exclusão, calculando-se a média de migração vertical e a diferença média entre os dois grupos. Resultados: A diferença média de migração vertical ao longo de toda a cicatriz foi de 0,4 cm, sendo a média geral de migração nos grupo A (controle) e B (casos com fixação) de 1,06 cm e 0,68 cm, respectivamente. Conclusões: A cicatriz pós-abdominoplastia sofre migração vertical ao longo do tempo, sendo menor quando o retalho inferior é fixado. O cirurgião deve estar ciente da migração sofrida pela cicatriz para melhor planejamento da posição de sua incisão.

Palavras-chave: Abdome/cirurgia. Cicatriz. Retalhos cirúrgicos.

 

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