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Evaluation of ear sensibility after otoplasty

Pedro Soler Coltro; Hélio Ricardo Nogueira Alves; Patrícia Yuko Hiraki; Samuel Terra Gallafrio; Klaus Werner Fels; Marcus Castro Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2008;23(4):254-262 - Original Article

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ABSTRACT

Objective: To compare the ear tactile sensibility before and after otoplasty to correct prominent ears, through measurement of cutaneous pressure and movement threshold by Pressure Specified Sensory DeviceTM (PSSD). Methods: Prospective study, evaluating 15 patients with prominent ears, which were treated with bilateral otoplasty through a combination of techniques based on the type of anatomic deformity. Tactile ear sensibility was tested by the same observer on preoperative and after 6 months from surgery by PSSD. Each ear was tested in 7 areas, 5 on the anterior face: crux of helix (1.OARH), middle helix (2.OAHM), antihelix (3.OAA), concha (4.OAC), lobe (5.OAL); and 2 on the posterior face: retroauricular slot (6.OPSRA), slot between scapha and concha (7.OPSEC). In each area was performed one point static test and one point moving test. Results: The mean of cutaneous pressure thresholds (g/mm2) on 7 static tested areas, at pre and postoperative were respectively: 1.OARH: 0.3767 / 0.3987 / p=0.043; 2.OAHM: 0.374 / 0.4053 / p=0.0007; 3.OAA: 0.37 / 0.3893 / p=0.0138; 4.OAC: 0.388 / 0.41 / p=0.0335; 5.OAL: 0.3373 / 0.372 / p=0.0002; 6.OPSRA: 0.383 / 0.4 / p=0.1; 7.OPSEC: 0.382 / 0.4013 / p=0.0465. The mean of cutaneous pressure thresholds (g/mm2) on seven moving tested areas, at pre and postoperative were, respectively: 1.OARH: 0.3653 / 0.3947 / p=0.0112; 2.OAHM: 0.3547 / 0.3813 / p=0.0041; 3.OAA: 0.382 / 0.4007 / p=0.0402; 4.OAC: 0.3827 / 0.414 / p=0.0002; 5.OAL: 0.3393 / 0.368 / p=0.0009; 6.OPSRA: 0.38 / 0.402 / p=0.0273; 7.OPSEC: 0.3887 / 0.4207 / p=0.0003. Conclusions: The results indicate that there was a reduction of tactile ear sensibility after otoplasty.

Keywords: Ear/surgery. Ear, external/surgery. Sensory thresholds.

 

RESUMO

Objetivo: Comparar a sensibilidade tátil da orelha antes e após otoplastia para correção de orelhas proeminentes, por meio da medida dos limiares cutâneos de pressão e de movimento obtidos pelo Pressure Specified Sensory DeviceTM (PSSD). Método: Estudo prospectivo, avaliando 15 pacientes com orelhas proeminentes, submetidos a otoplastia bilateral por meio de uma combinação de técnicas baseada no tipo de deformidade anatômica. A sensibilidade tátil da orelha foi testada pelo mesmo observador no pré-operatório e após 6 meses da cirurgia por meio do PSSD. Cada orelha foi testada em 7 áreas, 5 anteriores: raiz da hélice (1.OARH), hélice média (2.OAHM), antélice (3.OAA), concha (4.OAC), lóbulo (5.OAL); e 2 posteriores: sulco retroauricular (6.OPSRA), sulco escafo-conchal (7.OPSEC). Em cada área foi realizado o teste de um ponto estático e de um ponto dinâmico. Resultados: A média dos limiares de pressão cutânea (g/mm2) nas 7 áreas do teste estático, no pré e pós-operatório, foi, respectivamente: 1.OARH: 0,3767 / 0,3987 / p=0,043; 2.OAHM: 0,374 / 0,4053 / p=0,0007; 3.OAA: 0,37 / 0,3893 / p=0,0138; 4.OAC: 0,388 / 0,41 / p=0,0335; 5.OAL: 0,3373 / 0,372 / p=0,0002; 6.OPSRA: 0,383 / 0,4 / p=0,1; 7.OPSEC: 0,382 / 0,4013 / p=0,0465. Já a média dos limiares de pressão cutânea (g/mm2) nas 7 áreas do teste dinâmico, no pré e pósoperatório, foi, respectivamente: 1.OARH: 0,3653 / 0,3947 / p=0,0112; 2.OAHM: 0,3547 / 0,3813 / p=0,0041; 3.OAA: 0,382 / 0,4007 / p=0,0402; 4.OAC: 0,3827 / 0,414 / p=0,0002; 5.OAL: 0,3393 / 0,368 / p=0,0009; 6.OPSRA: 0,38 / 0,402 / p=0,0273; 7.OPSEC: 0,3887 / 0,4207 / p=0,0003. Conclusões: Os resultados indicam que houve redução da sensibilidade tátil da orelha após a otoplastia.

Palavras-chave: Orelha/cirurgia. Orelha externa/cirurgia. Limiar sensorial.

 

Surgical repair blepharoptosis: analysis of two types of surgical procedures

Fabio Lopes Saito, Rolf Gemperli, Patricia Yuko Hiraki, Marcus Castro Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2010;25(1):11-17 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Eyelid ptosis or blepharoptosis is characterized by dysfunction or the patient's inability to elevate the upper eyelid normally. It is usually due to a compromised levator muscle and has different etiologies, namely congenital or acquired. Method: From 2005 to 2008, 16 patients were diagnosed with ptosis, perfoming a total of 24 surgically treated eyelids. Eighteen surgeries were performed approaching the fascia of the eyelid levator muscle and in 6 cases through resection of the eyelid levator muscle. Results: The degree of ptosis in the cases studied ranged between 2.0 and 7.0 mm, with an average of 4.33 mm. The postoperative results were evaluated by physical examination and photographic analysis and classified as poor, fair and good, according to the degree of residual ptosis. The average follow-up was 14.87 months. In 83.3% of the cases, the results were considered good, regular in 12.5% and in 4.16% unsatisfactory. The most frequently observed complication was surgical undercorrection and asymmetry of the eyes. In one case we could observe of scar retraction in the upper eyelid and only one patient underwent surgical revision six months after the initial surgery.

Keywords: Blepharoptosis. Eyelid diseases. Blepharoplasty.

 

RESUMO

Introdução: A ptose palpebral ou blefaroptose caracteriza-se pela disfunção, ou inabilidade do paciente em realizar a abertura da fenda palpebral de maneira normal. Geralmente é decorrente do acometimento do músculo levantador da pálpebra, possuindo diferentes etiologias, quais sejam, congênitas ou adquiridas. Método: No período de 2005 a 2008, foram diagnosticados 16 pacientes portadores de ptose palpebral, totalizando 24 pálpebras submetidas a tratamento cirúrgico, pelo autor. Foram realizadas 18 cirurgias abordando a fáscia do músculo levantador e, em 6 casos, a ressecção do músculo levantador da pálpebra. Resultados: O grau de ptose nos casos estudados variou entre 2,0 e 7,0 mm, com média de 4,33 mm. Os resultados pós-operatórios foram avaliados por meio de exame físico e de análise fotográfica e classificados em insatisfatórios, regulares e bons, de acordo com o grau de ptose residual. A média de seguimento foi de 14,87 meses. Em 83,3% dos casos, os resultados foram considerados bons, em 12,5%, regulares e, em 4,16%, insatisfatórios. A complicação mais frequentemente observada foi a hipocorreção cirúrgica e a assimetria entre as fendas palpebrais. Encontrou-se um caso com retração cicatricial na pálpebra superior e apenas um paciente foi submetido à revisão cirúrgica após seis meses do ato operatório.

Palavras-chave: Blefaroptose. Doenças palpebrais. Blefaroplastia.

 

Congenital melanocytic nevi: a retrospective study of epidemiological and therapeutic aspects in a series of 45 patients

Gladstone Eustaquio de Lima Faria; Dov Charles Goldenberg; Tatiana de Moura; Patrícia Yuko Hiraki; Rafael Andrade Manzini; Eduardo Soares Cirne de Toledo; Marcus Castro Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2011;26(1):22-26 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Although relatively rare, congenital melanocytic nevi are lesions that require monitoring for a long period in order to prevent psychological sequelae and complications inherent to this pathology such as psychological stress, neurocutaneous melanosis, and malignant degeneration. Methods: This study presents epidemiological therapeutic data from a series of 45 cases treated at the Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo.

Keywords: Nevi and Melanomas. Nevus. Melanoma. Melanosis.

 

RESUMO

Introdução: Os nevos melanocíticos congênitos, apesar de apresentarem uma incidência relativamente rara, são lesões que necessitam acompanhamento por longo período, a fim de se evitar sequelas psicológicas e complicações inerentes a essa patologia, como estresse psicológico, melanose neurocutânea e degeneração maligna. Método: O presente estudo demonstra os dados epidemiológicos e terapêuticos em uma série de 45 casos atendidos na Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Palavras-chave: Nevos e Melanomas. Nevo. Melanoma. Melanose.

 

Results of resection of infantile nasal hemangiomas in the profiferative phase: a safe approach for central face tumors

Dov Charles Goldenberg; Thadeu Rezende Rangel Fernandes; Patricia Yuko Hiraki; Pedro Henrique de Souza Smaniotto ; Tatiana de Moura; Marcus Castro Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2012;27(2):206-211 - Original Article

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ABSTRACT

BACKGROUND: Infantile hemangioma is the most common benign tumor in infancy and occurs most often in the cervicofacial region. Its course can be divided into 3 phases with frequent spontaneous regression. However, residual sequelae or anatomical structure deformities can occur. An early and definitive surgical approach aiming at good aesthetic results and anatomical preservation is indicated in such cases because of the localization of the nasal hemangiomas and their capacity to disfigure. This study analyzed the results of the definitive surgical approach for proliferative nasal hemangiomas according to an objective evaluation. METHODS: From 1997 to 2009, 20 patients suffering from nasal hemangiomas in the proliferative phase were treated surgically. The lesions were analysed according to the area affected and type of treatment. Complication rates and the need for additional procedures were analyzed. The aesthetic results were evaluated by independent evaluators. RESULTS: The lesions were localized in the tip of the nose in 50% of patients, dorsal area in 20%, all subunits in 15%, paranasal areas in 10%, and alar area in 5%. Resection was total and subtotal in 60% and 40% of the patients, respectively. The mean follow-up period was 42.6 months. The mean number of surgical procedures per patient was 1.3 ± 0.7. No significant complications were observed. The results were positively evaluated with respect to the reduction of lesion volume and improved face shape, corroborating the proposed approach. CONCLUSIONS: Definitive surgical treatment is a safe and effective alternative for the management of nasal hemangiomas and has low complication rates.

Keywords: Hemangioma. Nose. Child. Plastic surgery. Outcome assessment.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: O hemangioma infantil é o tumor benigno mais comum da infância, predominando na região cervicofacial. É caracterizado por apresentar 3 fases distintas, observando-se frequentemente regressão espontânea dessas lesões. No entanto, sequelas residuais ou deformidades das estruturas anatômicas em crescimento podem ocorrer. A abordagem cirúrgica precoce e definitiva é indicada, em decorrência da localização dos hemangiomas nasais e seu potencial desfigurante, visando à obtenção de bons resultados estéticos e preservação anatômica. O objetivo do presente estudo foi analisar os resultados da abordagem cirúrgica definitiva para hemangiomas proliferativos nasais, com base em uma avaliação objetiva. MÉTODO: No período de 1997 a 2009, 20 pacientes portadores de hemangiomas nasais em fase proliferativa foram submetidos a tratamento cirúrgico. As lesões foram avaliadas segundo local de acometimento e tratamento realizado. Foram analisados índices de complicações e necessidade de procedimentos adicionais. Os resultados estéticos foram avaliados por avaliadores independentes. RESULTADOS: As lesões estavam localizadas na ponta nasal em 50% dos pacientes; no dorso, em 20%; em todas as subunidades, em 15%; nas áreas paranasais, em 10%; e na unidade alar, em 5%. A ressecção foi total em 60% dos pacientes e subtotal em 40%. O período médio de acompanhamento foi de 42,6 meses. A média de procedimentos cirúrgicos por paciente foi de 1,3 ± 0,7. Nenhuma complicação importante foi observada. Os resultados foram positivamente avaliados quanto a redução do volume da lesão e melhora do contorno facial, corroborando a conduta proposta. CONCLUSÕES: No manejo dos hemangiomas nasais, o tratamento cirúrgico definitivo pode ser considerado uma alternativa segura e eficaz, com baixas taxas de complicação.

Palavras-chave: Hemangioma. Nariz. Criança. Cirurgia plástica. Avaliação de resultados.

 

Z brachiothoracoplasty for body contouring after massive weight loss

Fabio Lopes Saito; Pedro Henrique de Souza Smaniotto; Patricia Yuko Hiraki; Simone Cristina Orpheu Scopel; Rolf Gemperli; Marcus Castro Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2015;30(2):282-287 - Ideas and Innovation

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Brachioplasty treats deformities of the upper limbs. Lateral thoracoplasty treats the upper torso. Brachioplasties, thoracoplasties, and brachiothoracoplasties have been performed with Z-plasty for deformities of the upper limbs and upper third of the chest, in the Sapopemba State Hospital. Objective: We describe modifications of surgical technique for the performance of Z brachiothoracoplasty, and evaluate the results of treatment of deformities of the lateral chest. METHOD: Thirty-one Patients underwent brachiothoracoplasty and lateral thoracoplasty. The demarcation was made with the patient upright, and the upper limbs abducted at 90º. Marking for brachioplasty was performed using a double-ellipse, to lengthen the modified demarcation along the anterior axillary line toward the inframammary crease in a Z shape. RESULTS: All patients reported an improvement in the contour of the region, and there were no complaints regarding the positioning of the scar. DISCUSSION: Z brachiothoracoplasty consists of extending the incision line on the medial aspect of the arm, passing proximally to the axilla, and continuing through the midaxillary line to the inframammary crease. There was an improvement in the contour of the dorsal region and the skin folds of the lateral thoracic region. CONCLUSION: Z brachiothoracoplasty and lateral thoracoplasty have the great advantage of eliminating a circumferential scar on the upper torso, thereby improving the contour of the region through skin resection in both the craniocaudal and anteroposterior directions.

Keywords: Obesity; Upper limbs/surgery; Thoracoplasty; Bariatric surgery.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A braquioplastia trata as deformidades dos membros superiores. A toracoplastia lateral visa o tratamento do torso superior. As braquioplastias, toracoplastias e também as braquiotoracoplastias em Z têm sido utilizadas no Hospital Estadual de Sapopemba no tratamento das deformidades dos membros superiores e terço superior do tórax. Objetivo: Propõe-se descrever as modificações na técnica cirúrgica resultando na braquiotoracoplastia em Z e analisar a casuística e os resultados obtidos, no tratamento das deformidades da região lateral do tórax. MÉTODO: Foram submetidos à braquiotoracoplastia e toracoplastia lateral 31 pacientes. A demarcação foi feita em posição ortostática, e os membros superiores abduzidos em 90o. Iniciou-se pela demarcação da braquioplastia, em duplo fuso, prolongando-se de maneira modificada a demarcação, seguindo pela linha axilar anterior em direção ao sulco inframamário em forma de Z. RESULTADOS: Todos os pacientes referiram melhora do contorno da região e não houve queixas quanto ao posicionamento da cicatriz. DISCUSSÃO: O procedimento da braquiotoracoplastia em Z atual consiste em estender a linha de incisão da face medial do braço, passando proximalmente à axila e continuando pela linha axilar média até o sulco mamário. Ocorreu a melhora do contorno da região dorsal e das dobras cutâneas da região torácica lateral. CONCLUSÃO: A braquiotoracoplastia em Z e a toracoplastia lateral têm a grande vantagem de eliminar a cicatriz circunferencial no torso superior, promovendo a melhoria do contorno dessa região por meio da ressecção cutânea tanto no sentido craniocaudal, como anteroposterior.

Palavras-chave: Obesidade; Membros superiores/cirurgia; Toracoplastia; Cirurgia bariátrica.

 

Mastopexy after massive weight loss: dermal suspension, parenchymal reshaping, and augmentation with autologous tissue

Alberto Okada; Fabio Lopes Saito; Patricia Yuko Hiraki; Simone Orpheu; Hugo Nakamoto; Rolf Gemperli; Marcus Castro Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2012;27(2):283-289 - Original Article

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ABSTRACT

BACKGROUND: Patients who experience major weight loss may have pronounced breast ptosis, loss of projection of the higher pole, and excessive tissue in the lateral thorax. Rubin & Khachi described a mastopexy technique with dermal suspension and parenchymal remodeling associated with augmentation with autologous tissue. This technique treats the mammary deformity and the excessive tissue in the lateral thorax in a single surgery. In this study, we describe this surgical technique and demonstrate its reproducibility and the possible complications. METHODS: From December 2008 to December 2009, surgery was performed using the technique described above on 14 patients with grade 2 and 3 deformities according to the Pittsburgh scale. The following data were analyzed: type of breast deformity, translocation of the papillary-areolar complex (PAC), dimension of the flaps used, surgical time, permanence time of the drain, and the incidence of complications. RESULTS: The mean age of the patients was 41.21 ± 7.67 years and the mean body mass index was 29.30 ± 2.77. The follow-up period ranged from 3 months to 18 months, with a mean of 8 months. Among the 14 patients that underwent surgery, 4 patients (28.6%) had grade 3 deformities and 10 patients (71.4%), had grade 2 deformities. The mean translocation of the PAC was 6.38 cm, the mean dimensions of the flap were 25.21 cm × 6.92 cm, and the mean surgical time was 188.57 minutes. The drains remained for an average of 6.21 days. The following complications were observed: PAC epitheliosis, dehiscence of the T-junction, a small hematoma, and lateral thoracic lymphedema. CONCLUSIONS: Mastopexy with dermal suspension, parenchyma remodeling, and augmentation with autologous tissue is a reproducible technique that can be performed quickly and has a low complication rate.

Keywords: Mammaplasty. Weight loss. Postoperative complications. Breast/surgery.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: Pacientes com perda ponderal significativa podem apresentar mamas com ptose acentuada, perda de projeção do polo superior e excesso de tecido na porção toracolateral. Rubin & Khachi descreveram técnica de mastopexia com suspensão dérmica e remodelação do parênquima associada a aumento com tecido autógeno, tratando a deformidade mamária e o excesso toracolateral em um só estágio. Neste trabalho, é ilustrada essa técnica cirúrgica e demonstradas sua reprodutibilidade e suas complicações. MÉTODO: Foram operadas 14 pacientes com deformidade graus 2 e 3 pela Escala de Pittsburgh, no Hospital Estadual de Sapopemba (São Paulo, SP, Brasil), no período de dezembro de 2008 a dezembro de 2009, utilizando a técnica referida. Foram analisados os seguintes dados: tipos de deformidade das mamas, translocação do complexo areolopapilar (CAP), dimensões dos retalhos, tempo cirúrgico, tempo de permanência do dreno e incidência de complicações. RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi de 41,21 ± 7,67 anos e o índice de massa corporal médio foi de 29,30 ± 2,77. O tempo de seguimento das pacientes variou de 3 meses a 18 meses, com média de 8 meses. Dentre as 14 pacientes operadas, 4 (28,6%) apresentavam deformidade grau 3 e 10 (71,4%), grau 2. A média de translocação do CAP foi de 6,38 cm. As dimensões médias do retalho foram de 25,21 cm x 6,92 cm. O tempo cirúrgico médio foi de 188,57 minutos. Os drenos permaneceram, em média, por 6,21 dias. Foram observadas as seguintes complicações: epiteliose de CAP, deiscência na junção do T, hematoma pequeno e linfedema toracolateral. CONCLUSÕES: A mastopexia com suspensão dérmica, remodelação do parênquima e aumento com tecido autólogo é uma técnica reprodutível, rápida e com baixo índice de complicações.

Palavras-chave: Mamoplastia. Perda de peso. Complicações pós-operatórias. Mama/cirurgia.

 

Resultados após ressecção de hemangiomas proliferativos labiais: estratégia de ressecção para tumores da face em crianças

Thadeu Rezende Rangel Fernandes; Dov Charles Goldenberg; Patricia Yuko Hiraki; Melina Kim Sakamoto; Tatiana de Moura Marques; Marcus Castro Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2013;28(3 Suppl.1):27 - Skull, Face and Neck

PDF Portuguese

Diagnosis and treatment of infantile hemangioma

Patrícia Yuko Hiraki, Dov Charles Goldenberg
Rev. Bras. Cir. Plást. 2010;25(2):388-397 - Reviw Article

PDF Portuguese

ABSTRACT

Infantile hemangioma is the most common benign tumor of infancy. Incidence is around 2.5 to 5% in caucasian newborns, with predominance in females. For a long period of time, the lack of a single classification accepted worlwide impaired treatment, management and comparisons between treatment groups. In 1996, The International Society for the Study of Vascular Anomalies proposed a classification for vascular anomalies, dividing vascular anomalies in two main groups: vascular tumors and vascular malformations. Infantile hemangioma is the most frequent vascular tumor. There are still several hypothesis for the explanation hemangioma development. Clinically there are three distinct phases, named proliferative, involutive and involuted. Diagnosis is clinically based and imaging methods like magnetic ressonance, ultrasound and interventional radiology may be useful in some cases. The majority of infantile hemangiomas have favorable resolution due to spontaneous regression. However, in some cases complications are present, like ulceration, bleeding, infection or systemic complications. In these cases, active treatment is indicated, as well as in cases of relative indication, depending on size and tumor location. Surgical resection and medical treatment are used. Medications more frequently used are oral corticosteroids, alfa-interferon - with more side effects and nowadays beta-blockers, with good response, less side effects, but still under research protocols.

Keywords: Hemangioma. Neoplasms, vascular tissue. Child.

 

RESUMO

O hemangioma infantil é o tumor vascular benigno mais frequente nas crianças. Apresenta incidência de 2,5 a 5% em recém-nascidos vivos caucasianos, com predominância no sexo feminino. Durante um longo período não havia uma classificação diagnóstica aceita internacionalmente, dificultando a criação de condutas, bem como comparações entre os diversos tratamentos. Em 1996, a International Society for the Study of Vascular Anomalies dividiu as anomalias vasculares em duas categorias: tumores vasculares e malformações vasculares. O hemangioma a partir deste momento passou a significar um tumor benigno com características peculiares. A sua origem ainda é incerta e diversas hipóteses são formuladas para explicá-la. O quadro clínico apresenta três fases bem definidas: proliferativa, involutiva e involuída. O diagnóstico é realizado por meio da anamnese e do exame físico; quando indicados, ressonância magnética, ultrassom e métodos angiográficos podem ser auxiliares. A maioria dos hemangiomas infantis tem resolução favorável para regressão completa, sem complicações. No entanto, alguns deles podem levar ao comprometimento funcional ou apresentar complicações como ulcerações, infecções, sangramentos ou complicações sistêmicas durante sua evolução. Estes são os casos em que há indicação terapêutica. Entretanto, outras indicações relativas de tratamento podem ser consideradas, devido à localização e às dimensões do tumor. Diversas opções de tratamentos estão disponíveis além do cirúrgico: os tratamentos clínicos, com corticoesteróides (o mais utilizado), o alfa-interferon, com suas indicações um pouco restritas pelos seus efeitos colaterais e, mais recentemente, os beta-bloqueadores, com boa resposta e poucos efeitos colaterais, mas ainda em fase de pesquisa em protocolos clínicos.

Palavras-chave: Hemangioma. Neoplasias de tecido vascular. Criança.

 

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