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Treatment of pressure sores with cutaneous and musculocutaneous flaps. The experience of Hospital Dr. Waldemar de Alcântara during three years

Marcus Vinícius Ponte de Souza Filho, Davi Pontes Cardoso, Raphael de Almeida Girão
Rev. Bras. Cir. Plást. 2009;24(3):274-280 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: The number of patients in high risk of developing pressure ulcer is increasing. Despite of advances with new surgery techniques, high rates of relapse are reported. The purpose of this study was to describe the authors's experience with pressure sores reconstruction. Methods: Thirty eight procedures were realized in 22 patients between January/2004 and January/2007 at Hospital Geral Dr. Waldemar de Alcântara. Results: Fourteen reconstructions were made in the sacral region, 14 in the trochanteric region and 10 in the sciatic region. In the sacral region, the gluteus maximus musculocutaneous flaps (71%) and lumbosacral cutaneous flaps (28.6%) were used, with no recurrence. In trochanteric region, the fascia lata musculocutaneous flaps (85.7%) and cutaneous anterolateral thigh flaps (14.3%) were used, observing a rate of recurrence of 26.4%. For sciatic region, the Tulenko flaps (40%), fascia lata musculocutaneous flaps (20%) and gracilis musculocutaneous flaps (20%) were used. There was a recurrence rate of 60% in this area. The donor site of the flaps were repaired with direct advancement (84.2%) or skin grafting (15.8%). Surgical wound dehiscence was observed in 36.8%, although only 57.1% of these cases needed surgical repair. The overall rate of satisfaction with these procedures was 73.7%. Conclusion: The cutaneous and musculocutaneous flaps provide a good option for reconstruction of pressure sores, with acceptable morbity at the donor site and high satisfaction rate.

Keywords: Pressure ulcer/surgery. Surgical flaps. Reconstructives surgical procedures.

 

RESUMO

Introdução: O número de pacientes com alto risco de desenvolver úlceras de pressão está aumentando. Apesar dos avanços no reparo cirúrgico destas lesões, ainda são relatadas taxas de recidiva elevadas. O propósito deste estudo foi descrever a experiência dos autores em reconstruções de úlceras de pressão com retalhos cutâneos e musculocutâneos. Método: Foram realizados 38 procedimentos em 22 pacientes no Hospital Geral Dr. Waldemar de Alcântara, entre janeiro de 2004 e janeiro de 2007. Foram realizadas 14 reconstruções na região sacral, 14 na região trocantérica e 10 na região isquiática. Resultados: Na região sacral, foram utilizados retalhos musculocutâneos do glúteo máximo (71%) e retalhos cutâneos lombosacrais (28,6%), sem nenhuma recidiva. Na região trocantérica utilizou-se o retalho musculocutâneo do fáscia lata (85,7%) e o retalho ântero-lateral da coxa (14,3%), observando-se taxa de recidiva de 26,4%. Para região isquiática foram confeccionados o retalho de Tulenko (40%), o retalho musculocutâneo do tensor do fáscia lata (20%) e o retalho musculocutâneo do grácil (20%). Nesta área observou-se uma taxa de recidiva de 60%. A área doadora dos retalhos foi reparada com avançamento direto (84,2%) ou enxertia cutânea (15,8%). Deiscência de ferida cirúrgica foi observada em 36,8%, sendo que destes casos somente 57,1% necessitaram de ressutura. A taxa geral de satisfação dos procedimentos foi de 73,7%. Conclusão: Os retalhos cutâneos e musculocutâneos proporcionam uma boa opção para reconstrução de úlceras de pressão, com sequela aceitável na área doadora e alta taxa de satisfação.

Palavras-chave: Úlcera de pressão/cirurgia. Retalhos cirúrgicos. Procedimentos cirúrgicos. reconstrutivos.

 

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