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Gluteal V-Y Flaps for Restoration of Sacral, Ischial and Trochanteric Ulcers without Transection or Sacrifice of the Gluteus Maximus Muscle

Sérgio Cardoso Maciel, João Medeiros Tavares Filho, Manoel Belerique
Rev. Bras. Cir. Plást. 1999;14(2):55-64 - Articles

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ABSTRACT

The work aimed at presenting the employment of V-Y gluteal flaps without muscle de-insertion or transection to cover sacral, ischial and trochanteric ulcers. After ulcer excision, flaps were planned and dissected with incisions that comprehended skin, adipose layer, and fascia without reaching gluteus maximus muscle (GMM), and forming a fasciocutaneous block. Flaps had their nearest ends to the lesions detached at the plane between fascia and muscle in order to facilitate later advance and closing of bloody area. Twenty-two patients were operated, totalizing 24 ulcers, from which 12 were sacral, 7 ischial and 5 trochanteric; 26 flaps were employed, all of them showing to be feasible with no suffiring or significant complication. Lower surgical time, less bleeding, maintenance of GMM integrity so that it can be used for an eventual reintervention, as well as its function maintenance, which represents a great benefit as to its employment in patients without permanent neurological lesion, showed that the method is a advantageous alternative to complex injury restorations at the sites mentioned.

Keywords: Gluteal flaps; V-Y flaps; stress ulcers.

 

RESUMO

O trabalho objetivou apresentar o emprego de retalhos glúteos em V-Y, sem desinserção ou secção muscular, para cobertura de úlceras sacras, isquiáticas e trocantéricas. Após excisão das úlceras, os retalhos eram planejados e dissecados com incisões que abrangiam pele, panículo adiposo e fáscia, sem atingir o músculo glúteo máximo (MGM), constituindo um bloco fasciocutâneo. Os retalhos tiveram suas extremidades mais próximas às lesões descoladas no plano entre a fáscia e o músculo para facilitar o posterior avançamento e fechamento da área cruenta. Foram operados 22 pacientes, num total de 24 úlceras, das quais 12 eram sacras, 7 isquiáticas e 5 trocantéricas; sendo empregados 26 retalhos, com todos mostrando-se viáveis, sem qualquer sofrimento ou complicação significativa. Menor tempo cirúrgico, menor sangramento, manutenção da integridade do MGM, permitindo sua utilização em eventual reintervenção, assim como a permanência de sua função, o que representa enorme benefício quando imaginamos seu emprego em pacientes sem lesão neurológica permanente, demonstraram ser o método uma vantajosa alternativa na reparação de ferimentos complexos nas regiões mencionadas.

Palavras-chave: Retalhos glúteos; retalhos em V-Y; úlceras de pressão.

 

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