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Complex dorsal dislocation of the metacarpophalangeal joint of the long fingers: case report and literature review

VICTORIA HERNÁNDEZ SOSA; CAMILO PREGO MUJICA; DENISSE HARTWIG; VIRGINIA GIACHERO; OSCAR JACOBO
Rev. Bras. Cir. Plást. 2022;37(4):467-473 - Review Article

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ABSTRACT

Dorsal dislocations of the metacarpophalangeal joint of the fingers are rare injuries that are seen more frequently in young patients secondary to trauma due to forced hyperextension of the finger on the extending hand. They are classified as simple when closed reduction is possible, or complex when reduction by closed methods is not possible given the interposition of peri-articular structures. It is important to distinguish between a simple and complex dislocation because their approach and treatment differ. The objective of this study is to update the clinical approach and the different surgical techniques used in the treatment of complex dislocations. We conducted a bibliographic review on metacarpophalangeal dorsal dislocation of the long fingers, excluding those of the thumb, including the Medline (PubMed interface), SciELO and academic google databases. All the articles reviewed conclude that attempts at closed reduction in these types of injuries are often unsuccessful and often lead to additional complications. Open surgical reduction is the method of choice, allowing joint anatomical recovery with the lowest risk of complications. Postoperative immobilization using a dorsal locking splint is recommended for two weeks followed by rehabilitation by occupational therapy, expecting a normal range of motion at six weeks. The low frequency added to the ignorance of the emergency physician when performing the reduction maneuver can often lead to transform a simple dislocation into a complex one, making it irreducible and injuring adjacent structures, which is why we believe it is essential to know the management of this injury.

Keywords: Metacarpophalangeal joint; Joint dislocations; Open fracture reduction; Palmar plate; Closed fracture reduction.

 

RESUMO

As luxações dorsais da articulação metacarpofalangeana dos dedos são lesões raras, vistas com mais frequência em pacientes jovens, secundárias a trauma por hiperextensão forçada do dedo na mão que estende. São classificadas como simples, quando a redução fechada é possível; ou complexas, quando a redução por métodos fechados não é possível devido à interposição de estruturas periarticulares. É importante distinguir entre uma luxação simples e uma complexa porque sua abordagem e tratamento são diferentes. O objetivo deste estudo é atualizar a abordagem clínica e as diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas no tratamento das luxações complexas. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a luxação dorsal metacarpofalangeana dos dedos longos, excluindo os do polegar, incluindo o Medline (interface PubMed), SciELO e bancos de dados acadêmicos do Google. Todos os artigos revisados concluem que as tentativas de redução incruenta nesses tipos de lesões costumam ser malsucedidas e levar a complicações adicionais. A redução cirúrgica aberta é o método de escolha, permitindo a recuperação anatômica articular com o menor risco de complicações. A imobilização pós-operatória com uma tala de travamento dorsal é recomendada por duas semanas, seguida por reabilitação por terapia ocupacional, esperando-se uma amplitude de movimento normal em seis semanas. A baixa frequência somada ao desconhecimento do médico emergencista ao realizar a manobra de redução pode, muitas vezes, levar à transformação de um simples deslocamento em complexo, tornando-o irredutível e lesionando estruturas adjacentes, por isso, acreditamos ser fundamental conhecer o manejo desta lesão.

Palavras-chave: Articulação metacarpofalângica; Luxações articulares; Redução aberta; Placa palmar; Redução fechada.

 

Updating of cutaneous carcinomas staging: Bibliographic review

ANA LAURA CUNHA; TANIA LENA; VIRGINIA GIACHERO
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(Suppl.1):107-111 - 35ª Jornada Sul Brasileira de Cirurgia Plástica

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ABSTRACT

Introduction: Skin cancer is one of the most frequent pathologies in plastic surgery. The approach is complex, given that its staging and treatment guidelines are constantly being revised, and implying changes that have occurred lately. The objective of this work is to update the staging of the CEC (squamous cell carcinoma), and CBC (basal cell carcinoma), to the year 2018.
Method: This is a bibliographical, narrative, non-systematic review, based on searches of Pubmed, AJCC, NCCN and UICC.
Results: The main change in the AJCC 2018 is the addition of a TNM for head and neck ECC, and the elimination of another ECC chapter of topographies; this problem can be used for CBC. For palpebral neoplasms, changes occurred mainly in the N category.
Conclusions: Knowing the staging of skin cancer is essential for the management of patients in a coordinated and comprehensive way. In 2018, important concepts were incorporated, especially for head and neck carcinomas.

Keywords: Neoplasms of the eyelids; Head and neck neoplasms; Staging of neoplasms

 

RESUMO

Introdução: O câncer de pele é uma das patologias mais frequentes na cirurgia plástica. A abordagem é complexa, uma vez que suas diretrizes de estadiamento e tratamento estão sendo constantemente revisadas, e implicando mudanças ocorridas ultimamente. O objetivo deste trabalho é atualizar o estadiamento do CEC (carcinoma espinocelular) e do CBC (carcinoma basocelular) para o ano de 2018.
Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica, narrativa, não sistemática, baseada em buscas de PubMed, AJCC, NCCN e UICC.
Resultados: A principal mudança no AJCC 2018 é a adição de um TNM para CEC de cabeça e pescoço, e a eliminação de outro capítulo CEC das topografias; podendo esse problema ser usado para CBC. Para neoplasias palpebrais, mudanças ocorreram principalmente na categoria N.
Conclusão: Conhecer o estadiamento do câncer de pele é essencial para o manejo dos pacientes de maneira coordenada e abrangente. Em 2018, conceitos importantes foram incorporados, especialmente para carcinomas de cabeça e pescoço.

Palavras-chave: Neoplasias palpebrais; Neoplasias de cabeça e pescoço; Estadiamento de neoplasias

 

A técnica de Webster Bernard modificada na reconstrução quase total do lábio inferior: casos clínicos

Tania Lena; Denisse Hartwig; Nicolás Urroz; Virginia Giachero; Oscar Jacobo
Rev. Bras. Cir. Plást. 2018;33(Suppl.1):125-128 - Face I

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RESUMO

INTRODUÇÃO: O carcinoma labial é o tumor maligno mais frequente da cavidade bucal. Dentro destes, 80% corresponde ao carcinoma de células escamosas, cuja topografia mais frequente é o lábio inferior. Em casos localmente avançados, a morbidade da ressecção e reconstrução é alta, sendo um desafio para a equipe cirúrgica. Existem várias técnicas para reconstrução do lábio inferior que dependem principalmente do tamanho e topografia da lesão. Uma técnica clássica para defeitos totais ou quase totais é a de Webster Bernard bilateral, que consiste em retalhos miocutâneos de avanço da bochecha, com ressecção de triângulos de Burrow e reconstrução do vermelhão com retalhos de mucosa jugal. As modificações desta técnica preservam a inervação do músculo orbicular e, portanto, reconstituem a morfologia semelhante ao lábio, preservando a função do esfíncter, com um resultado estético aceitável. MÉTODOS: São apresentados dois casos clínicos de pacientes com carcinomas de células escamosas do lábio inferior, estágio T2 de acordo com a American Joint Committee on Cancer (AJCC) 2010, tratados no ano de 2017 no Hospital Universitário de Montevidéu, Uruguai, em que a ressecção e reconstrução oncológica foram realizadas com a técnica de Webster Bernard bilateral modificada e realizado um seguimento de 10 meses. RESULTADOS: Em ambos os casos foram alcançados resultados morfologicamente aceitáveis, com boa funcionalidade do esfíncter, abertura bucal e sensibilidade, e com um resultado aceitável de cicatrizes. CONCLUSÃO: A técnica de Webster Bernard é um procedimento clássico para grandes defeitos do lábio inferior, ainda em vigor apesar das múltiplas técnicas que emergiram nos últimos anos, incluindo as microcirúrgicas. A nossa experiência, coincidindo com a bibliografia analisada, mostrou um resultado morfológico, funcional e estético aceitável.

Palavras-chave: Lábio; Reabilitação; Carcinoma de células escamosas.

 

Uso de poliglactine mesh 910 para o reconstrução de defeitos na asa nasal

Virginia Giachero; Tania Lena; Malena Scarone; Juan Silva; Denisse Hartwig; Oscar Jacobo
Rev. Bras. Cir. Plást. 2018;33(Suppl.1):129-132 - Face I

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RESUMO

A reconstrução de defeitos da asa do nariz pode gerar estenose ou falha da válvula nasal, com a consequente obstrução respiratória. A reconstrução do defeito requer o uso de um método de suporte para evitar esse colapso. O uso de enxertos de cartilagem é a técnica mais conhecida e foi a primeira a ser descrita para a reconstrução, assim como para o tratamento do colapso primário idiopático. Posteriormente, o uso de múltiplos materiais sintéticos foi publicado. Os autores propõem o uso da malha poliglactina 910 (Vicryl®) como material de suporte na reconstrução da asa do nariz. Ele atua como um guardião temporário durante o processo de cicatrização, permitindo o suporte dos tecidos na posição adequada e com a segurança necessária para evitar colapso inspiratório e retração de cicatrizes. A técnica cirúrgica é descrita em relação a 9 pacientes, com seguimento de 12 meses. A avaliação foi realizada pesquisando retrospectivamente o resultado morfológico, com exame físico e registro fotográfico e em vídeo. O resultado funcional foi avaliado pela permeabilidade da via aérea percebida pelo paciente e pelo cirurgião plástico. Um bom resultado morfológico e funcional foi encontrado em todos os casos, tanto aos 3 como aos 12 meses e sem complicações. A malha de poliglactina 910 tornou-se um bom meio de suporte estrutural nos defeitos de cobertura da asa do nariz, por isso, poderia ser considerada uma alternativa acessível e de baixo custo neste tipo de reconstrução.

Palavras-chave: Obstrução nasal; Procedimentos cirúrgicos nasais; Poliglactina 910; Neoplasias nasais; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos.

 

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