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Burns and COVID-19, what is the impact of the pandemic? Epidemiological profile of a burn center between 2018-2022

Tiago Ferrari; Marília Vilela Galhardo; Camila Cressoni de Oliveira; Wilson Falco; João Felipe Pissolito; Rodolpho Cesar Oliveira Mellem Kairala; Pedro Henrique Soubhia Sanches; José Antônio Sanches
Rev. Bras. Cir. Plást. 2023;38(3):1-7 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Although prevalent, the epidemiology of burns has gaps. At the same time, Covid-19 established a new scenario with new human behaviors, which could equally impact the characteristics and incidence of burns. The overall objective of the project was to describe the epidemiological profile of patients in a Burn Treatment Unit.
Methods: The study was a chart review from January 2018 to May 2022, including a sample of 1164 admissions from Hospital Padre Albino (Catanduva, São Paulo, Brazil). Statistical analysis was performed using Google Sheets and JAMOVI, and Mann-Whitney U-test was applied for comparison of time periods before and during the pandemic. Before data collection, the study was submitted and approved by the Research Ethics Committee of the institution (document number 5.616.556, CAAE: 62621822.50000.5430).
Results: The admissions presented a mean age of 31.38 years and 17.88% of body surface area burned, 452 women and 712 men, the mean age was 17 for women and 18.6 for men. The main agent was scalding. When it comes to period comparison, during the pandemic direct flaming had an 8% increase over the previous period (35%). The scalds still remained with high prevalence, however it presented a decrease of 2%, as well as the burns by dermabrasion, which had a decrease of 10%.
Conclusion: The findings of the studies have limits in terms of generalization, and new studies need to be developed. The changes observed in the period were not significant and without clinical relevance.

Keywords: COVID-19; Epidemiology, descriptive; Burns; Burn units; Brazil

 

RESUMO

Introdução: Embora prevalente, a epidemiologia das queimaduras possui lacunas. Simultaneamente, a COVID-19 estabeleceu um cenário desafiador e com novos comportamentos humanos, que poderiam impactar nas características e na incidência de queimaduras. O objetivo geral do projeto foi descrever o perfil epidemiológico dos pacientes de uma Unidade de Tratamento de Queimados.
Método: O estudo foi uma revisão prontuários de janeiro de 2018 até maio de 2022, incluindo uma amostra de 1164 admissões do Hospital Padre Albino (Catanduva-SP). A análise estatística foi realizada através do Google Sheets e JAMOVI, sendo aplicado o Teste U de Mann-Whitney para comparação de períodos de tempo antes e durante a pandemia. Antes da coleta de dados, o mesmo foi submetido e aprovado pelo Conselho de Ética em Pesquisa da instituição (parecer número 5.616.556, CAAE: 62621822.50000.5430).
Resultados: As admissões apresentaram idade média de 31,38 anos e 17,88% de Superfície Corporal Queimada (SCQ), sendo 452 mulheres e 712 homens; a média de SCQ foi de 17 para mulheres e 18,6 para homens. O principal agente causador foi a escaldadura. No que tange à comparação por períodos, durante a pandemia a chama direta teve um aumento de 8% em relação ao período anterior (35%). A escaldadura ainda permaneceu com prevalência elevada, no entanto, apresentou queda de 2%, assim como as queimaduras por dermoabrasão, com queda de 10%.
Conclusão: Os achados dos estudos possuem limites em termos de generalização e novos estudos precisam ser desenvolvidos. As mudanças observadas no período não foram significativas e sem relevância clínica.

Palavras-chave: COVID-19; Epidemiologia descritiva; Queimaduras; Unidades de queimados; Brasil

 

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