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Search for : Mediastinite; Esternotomia; Omento; Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares; Lactente

Study of composite prefabricated flap of abdominal skin and gastromental vessels in arc on rabbits

Jason César Abrantes de Figueiredo, Mateus da Costa Kawasaki, Henrique Lopes Arantes, Henrique Cardoso Tardelli, Renato Rodrigues Naufal
Rev. Bras. Cir. Plást. 2006;21(3):145-148 - Original Article

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ABSTRACT

The authors have carried out a prefabricated pattern of abdominal flap using gastromental vessels. Eighteen rabbits were divided in three equal groups. In group one, a piece of square abdominal cutaneous tissue was excised and sutured back (control group). In group two, gastromental vessels were dissecated and sutured into the superficial muscular fascia. After 15 days, a 10x10 cm2 square abdominal flap was released pedicled only by the loop of the gastromental vessels. In group three, the group two procedure was repeated, but with an interval of 60 days between the first and second surgeries. There was total necrosis in whole control group, partial necrosis on average of 54.33 cm2, in group two and lack of necrosis, in group three. The authors have concluded it's possible to prefabricate flaps of considerable size pedicled by the gastromental vessels in arch.

Keywords: Surgical flaps, methods. Omentum, surgery. Skin, blood supply. Rabbits

 

RESUMO

Os autores realizaram um modelo de retalho abdominal pré-fabricado, utilizando os vasos gastromentais. Dezoito coelhos foram divididos em três grupos iguais. No grupo um, controle, um fragmento de tecido cutâneo quadrangular abdominal foi excisado e suturado de volta. No grupo dois, vasos gastromentais foram dissecados e suturados na fáscia muscular superficial. Após 15 dias, um retalho quadrangular abdominal de 10x10 cm foi elevado pediculado apenas no arco das artérias gastromentais. No grupo três, foi repetido o procedimento do grupo dois, entretanto, com um intervalo de 60 dias entre a primeira e segunda cirurgia. Houve necrose total em todos do grupo controle, necrose parcial em média de 54,33 cm2 de área do retalho, no grupo dois e ausência de necrose, no grupo três. Os autores demonstraram a viabilidade de pré-fabricar retalhos de dimensões consideráveis, baseados no pedículo dos vasos gastromentais em arco.

Palavras-chave: Retalhos cirúrgicos, métodos. Omento, cirurgia. Pele, irrigação sangüínea. Coelhos

 

Utilização do retalho de omento na reconstrução torácica: relato de caso

CAMILA CARVALHO CAVALCANTE MARINHO; HUGO LEONARDO RESENDE RODRIGUES; RODRIGO VELOSO ROSSI; ANDREIA SOUTO DA MOTTA; MARIANGELA LATINI DE MIRANDA; RENATO CORREIA LIMA
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(Suppl.2):16-18 - Supplement Symposium Miner of Intercurrences 13th SYMPOSIUM - 2019

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RESUMO

As reconstruções da parede torácica são procedimentos desafiadores e complexos. Embora o retalho de omento tenha sido descrito na literatura antes do músculo peitoral maior para o tratamento de feridas esternais, geralmente ele é um retalho utilizado como último recurso. Neste relato de caso, apresentamos uma paciente portadora de infecção crônica de ferida operatória após ressecção e reconstrução de esterno com prótese devido a metástase de neoplasia de mama bilateral. História prévia de setorectomia da mama direita, mastectomia radical da mama esquerda, radioterapia bilateral, reconstrução tardia com o TRAM e posterior esternectomia para tratamento de metástase esternal, impossibilitaram o uso de retalhos cutâneos e musculares da região, optou-se pela reconstrução com transposição do retalho de omento bipediculado e cobertura com enxerto de pele parcial. O retalho de grande omento mostrou-se como uma boa opção diante de suas propriedades vasculares e imunológicas.

Palavras-chave: Omento; Cirurgia reconstrutora; Retalhos; Mediastinite; Esternotomia

 

Analysis of the treatment protocol for sternotomy wound infection after cardiac surgery

Samuel Terra Gallafrio; Thomaz Tourinho Menezes; Franklin Monaco Filho; Daniel Mamere Alvarez; Tania Mara Varejão Strabelli; Fabio Biscegli Jatene; Rolf Gemperli
Rev. Bras. Cir. Plást. 2017;32(2):194-201 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Surgical wound complications after sternotomy in cardiovascular procedures include small dehiscences, mediastinitis, and sternal osteomyelitis. Mediastinitis and sternal osteomyelitis are high-risk complications associated with high rates of morbidity, mortality, and recurrence. Treatment of the most severe cases involves prolonged hospitalization. Moreover, the long-term use of antibiotics during hospitalization and after discharge significantly increases the overall cost of treatment. A recent treatment option involves extensive surgical debridement of the surgical wound, treatment of the wound bed with negative pressure therapy, and closure of the wound with myocutaneous or fasciocutaneous flaps. The advantages of this strategy include improvement of the patient's quality of life, less manipulation and less discomfort for the patient, less burden on staff involved in care, lower rate of infection recurrence, and an overall reduction of treatment morbidity. METHODS: The objective of this study was to conduct a retrospective survey of patients with surgical wound complications who were treated according to a protocol developed and improved by the Heart Institute of the Clinic Hospital of the School of Medicine of the University of São Paulo (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-InCor/HC-FM-USP), and who underwent surgery by the same plastic surgeon. The epidemiological profiles and possible indicators of worse prognosis were determined from routine examinations performed on these patients. The medical records of patients treated at InCor/HC-FM-USP who presented with sternotomy infection in 2014 were assessed retrospectively. The analyzed variables included comorbidities, interval between surgical procedures, C-reactive protein (CRP) levels, wound closure procedures, and treatment complications, among others. RESULTS: The data are predominantly descriptive and epidemiological. At least one comorbidity was present in 84% of cases. The mean number of surgical procedures per patient was 2.5, ranging from 1 to 7. The CRP levels decreased in 75% of patients after the first surgical procedure, and the mortality rate was 17%. CONCLUSION: The standardized method adopted significantly decreased the overall mortality and the rates of recurrence and readmission. Indicators of worse prognosis, including CRP levels and the leukogram, were identified at the time of diagnosis and initiation of the treatment protocol.

Keywords: Mediastinitis; Osteomyelitis; Surgical wound infection; Surgical flaps; Wound treatment with negative pressure.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: As complicações de ferida operatória após esternotomia para acessos cirúrgicos para procedimentos cardiovasculares variam desde pequenas deiscências até mediastinite e osteomielite do esterno. Mediastinite e osteomielite do esterno associam-se a alto risco, alta morbidade e altas taxas de mortalidade, além de altas taxas de recidiva. O tratamento nos casos de maior gravidade envolvem internação hospitalar prolongada. A utilização de antibióticos por tempo prolongado, durante a internação, e após a alta, tem impacto importante no custo global do tratamento. Mais recentemente, uma opção de tratamento envolve o amplo debridamento cirúrgico da ferida em centro cirúrgico, preparo do leito da ferida com terapia por pressão negativa, seguida do fechamento da ferida com retalhos miocutâneos ou fasciocutâneos. Aparentemente, essa estratégia traz vantagens como a melhora na qualidade de vida do paciente, menor manipulação e menor incômodo ao doente, menos sobrecarga para os profissionais de saúde envolvidos nos cuidados, menor taxa de recidiva infecciosa e, assim, redução da morbidade do tratamento como um todo. MÉTODOS: O presente estudo tem por objetivo realizar levantamento dos pacientes vítimas dessa grave complicação que tenham sido tratados segundo protocolo desenvolvido e aprimorado no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor - HCFMUSP), e que tenham sido operados por um mesmo cirurgião plástico, a fim de analisar o perfil epidemiológico, e eventual indicador de pior prognóstico dentre os exames colhidos habitualmente desses pacientes. Foram avaliados, retrospectivamente, os prontuários dos pacientes atendidos no InCor - HCFMUSP vítimas de infecção de esternotomia durante o ano de 2014. As variáveis analisadas foram comorbidades, intervalo entre abordagens cirúrgicas, valores de Proteína C Reativa (PCR), procedimento empregado no fechamento da ferida, complicações do tratamento, entre outros. RESULTADOS: Os dados são essencialmente descritivos e de caráter epidemiológico: observa-se a incidência de ao menos uma comorbidade em 84% dos pacientes; média de 2,5 procedimentos cirúrgicos por paciente, variando de 1 a 7 procedimentos; queda nos níveis de PCR em 75% dos pacientes já após o primeiro procedimento cirúrgico e mortalidade de 17%, entre outros dados. CONCLUSÃO: Os dados analisados nos permitem concluir que o método padronizado adotado trouxe impacto na redução da mortalidade global dos pacientes, além da redução de recidiva e reinternações. Identificamos, ainda, indicadores de pior prognóstico como PCR e leucograma no momento do diagnóstico e indicação da aplicação do protocolo.

Palavras-chave: Mediastinite; Osteomielite; Infecção da ferida cirúrgica; Retalhos cirúrgicos; Tratamento de ferimentos com pressão negativa.

 

Greater omentum flap in the treatment of infant postoperative mediastinitis

Nárlei Amarante Pereira; Aloísio Ferreira da Silva Filho; José Carlos Ribeiro Resende Alves; Erick Horta Portugal; Marconi de Oliveira Ruas; Rebeca Paohwa Liu da Fonseca; Cláudio Azevedo Salles; Augusto César de Melo Almeida; Raíssa Lemos Ferreira da Silva
Rev. Bras. Cir. Plást. 2016;31(3):391-397 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: Postoperative mediastinitis is a serious condition that presents high mortality rates. The greater omentum flap has been used with good results in postoperative mediastinitis after cardiac surgery. The use of this approach has not been reported in infants probably because at this age, the greater omentum is membranous, not bulky, and has little amount of fatty tissue. METHOD: Between July 2010 and August 2014, four infants who presented with mediastinitis after a cardiac surgery via sternotomy were treated. The surgical treatment consisted of steel wire removal, debridement, and wound washing, followed by transposition of the entire greater omentum to the mediastinal cavity. Surgical treatment was performed in a single step. No rewiring of the sternum was performed. RESULTS: All four patients survived the treatment and were discharged from the intensive care unit without infection. CONCLUSIONS: Although membranous and not bulky, the use of a greater omentum flap proved to be an excellent approach in infant postoperative mediastinitis.

Keywords: Mediastinitis; Sternotomy; Omentum; Cardiovascular surgical procedures; Infant.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A mediastinite pós-operatória é uma condição grave, com altas taxas de mortalidade. O retalho de omento maior é usado com êxito no tratamento de mediastinites pós-operatórias decorrentes de cirurgia cardíaca. O uso dessa abordagem não foi relatado em lactentes, provavelmente porque nessa idade o omento maior é membranáceo, pouco volumoso e possui tecido adiposo escasso. MÉTODOS: Entre julho de 2010 e agosto de 2014, foram tratados quatro lactentes com mediastinite pós-operatória decorrentes de cirurgia cardíaca, realizada por esternotomia. O tratamento cirúrgico consistiu em remoção dos fios de aço da osteossíntese esternal, desbridamento e lavagem do mediastino, seguidos da transposição de todo o omento maior para a cavidade mediastinal. O tratamento cirúrgico foi feito em um só tempo. Não foi feita nova síntese do esterno com fios de aço. RESULTADOS: Os quatro pacientes sobreviveram ao tratamento e obtiveram alta da unidade de tratamento intensivo sem infecção. CONCLUSÕES: Embora membranáceo e apresentando pequeno volume, o retalho de omento maior se mostrou um excelente método de abordagem da mediastinite pós-operatória do lactente.

Palavras-chave: Mediastinite; Esternotomia; Omento; Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares; Lactente.

 

Reconstruction of an extensive anterior chest wall defect after mediastinitis with an omentum flap: a case report

Otavio Machado de Almeida; Rodrigo Garcia de Arruda; Denis Oksman; Carlos Eduardo Domene; Paula Volpe; Frederico de Almeida Heitor; Marina Longo Machado de Almeida; Felipe Sandoval
Rev. Bras. Cir. Plást. 2018;33(2):262-266 - Case Report

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ABSTRACT

We report the case of a 70-year-old patient who developed an extensive skin defect in the anterior chest wall after undergoing myocardial revascularization and postoperative mediastinitis. Owing to the impossibility of using cutaneous and muscular flaps on the region, we performed the reconstruction with an omentum flap based on the left gastroepiploic artery and meshed skin graft.

Keywords: Omentum; Chest wall; Surgical flap; Mediastinitis

 

RESUMO

Apresentamos o caso de um paciente de 70 anos de idade que evoluiu com extenso defeito cutâneo em parede torácica anterior após ter sido submetido a revascularização do miocárdio e mediastinite pós-operatória. Pela impossibilidade de utilização de retalhos cutâneos e musculares da região, fizemos a reconstrução com a rotação de retalho de omento baseado na artéria gastroepiploica esquerda e enxerto de pele em malha.

Palavras-chave: Omento; Parede torácica; Retalhos cirúrgicos; Mediastinite

 

The autologous greater omental flap as a structure for extraperitoneal surgical repair: A comparative, paired, and controlled experimental study of its adaptive properties

Francisco Claro Júnior; Luciana Regina Moreira; Guilherme Flosi Stocchero; Glauce Aparecida Pinto; Aarão Mendes Pinto-Neto
Rev. Bras. Cir. Plást. 2014;29(1):128-135 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: The greater omentum was initially used in the repair of gastrointestinal defects in the 19th century; during the 20th century, it has been used extraperitoneally in the treatment of various disorders, in several surgical specialties. Despite the fact that the greater omentum was studies in detail in the 1960s, there are no reported comparative studies concerning the use of omental flaps extraperitoneally. The present study analyzed the adaptive features of the greater omentum in the extraperitoneal space, with the aim of identifying its surgical applicability. METHODS: A paired, controlled comparative study was conducted using 20 tissue samples from 5 obese female Sprague-Dawley rats (Rattus norvegicus). The following specimens from each animal were analyzed and compared, macroscopically and microscopically, using the hematoxylin-eosin (HE) technique: (1) omentum without manipulation; (2) intraperitoneally manipulated omentum; (3) extraperitoneally manipulated omentum; and (4) subcutaneous adipose tissue. RESULTS: Macroscopically, the extraperitoneal omentum exhibited a more intense yellowish color and a higher degree of contraction than the control (intraperitoneal) omentum. The extraperitoneal omentum was similar in color to the adjacent subcutaneous adipose tissue. HE staining revealed a high degree of fibrosis and an average adipocyte size, similar to that in the control omentum, but lower than that in subcutaneous adipose tissue (p< 0.001). CONCLUSION: The results of this study indicate that the extraperitoneal omentum was not able to promote tissue regeneration, as metaplasia of the translocated flap was not observed in the histological analysis. However, this structure may be used to correct small deformities, in the treatment of ischemic areas, as a carrier structure for surgical reconstruction and as a germination platform for the development of new organs.

Keywords: Omentum; Breast; Reconstruction; Epiploon; Metaplasia; Fat.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: O grande omento vem sendo utilizado como estrutura de reparo desde o século XIX e a partir do século XX tem sido descrito, em meio extraperitoneal, para o tratamento de diversas afecções em várias especialidades cirúrgicas. Apesar de amplamente estudado a partir da década de 1960, não há descrição de estudos comparativos sobre o seu retalho em meio extra peritoneal. O objetivo do presente estudo foi analisar as características adaptativas do grande omento em meio extra peritoneal para identificar a real aplicabilidade cirúrgica desta estrutura. MÉTODOS: Estudo experimental comparativo, pareado e controlado de 20 amostras teciduais de ratos (Rattus norvegicus) fêmeas obesas, irmãs da linhagem Sprague-Dawley. De cada animal foram analisados e comparados, macroscopicamente e microscopicamente, através das técnicas de Hematoxilina-eosina (HE) amostras de: (1) omento sem manipulação, (2) omento manipulado intraperitoneal, (3) omento manipulado extraperitoneal e (4) tecido adiposo subcutâneo. RESULTADOS: omento extraperitoneal, macroscopicamente, apresentou uma coloração amarelado mais intenso, semelhante à gordura subcutânea adjacente, com alto grau de contração se comparado ao omento intraperitoneal de controle. Pela técnica de HE, foi identificado alto grau de fibrose e tamanho médio dos adipócitos semelhante ao omento de controle e inferior ao do subcutâneo (p<0,001). CONCLUSÃO: O omento extraperitoneal não se mostra capaz de promover regeneração tecidual, uma vez que não foi observado metaplasia à histologia do retalho translocado. Entretanto, pode servir para a correção de pequenas deformidades, para o tratamento de áreas isquêmicas, como estrutura carreadora para a reconstrução cirúrgica e como plataforma germinadora para o desenvolvimento de novos órgãos.

Palavras-chave: Omento; Mama; Reconstrução; Epíploon; Metaplasia; Gordura.

 

Omentum flap: an alternative in reconstructive surgery of chest wall

Francisco Marcelo de Oliveira Tavares; Cristina Maria Gomes Gil de Menezes; Marcus Vinícius Alfano Moscozo; Gustavo Robson Santos Xavier; Gustavo Medeiros de Oliveira; Marcos Antônio Paiva Amorim Júnior; Wilson Nunes da Gama
Rev. Bras. Cir. Plást. 2011;26(2):360-365 - Case Reports

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ABSTRACT

Introduction: There are several diseases that can be achieve the chest wall including wall tumor and infections; some of those may lead to the need for reconstruction of its integrity. Among the options of chest wall reconstruction, the omentum flap with skin graft is a valuable choice, especially when other fasciocutaneus or miocutaneus flaps are not available. There are several diseases that can achieve the chest wall, including wall tumors and infections; some of those may lead to the need for reconstruction of its integrity. Among the options of chest wall reconstruction, the omentum flap with skin graft is a valuable choice, especially when other fasciocutaneus, or miocutaneus flaps are not available. Case Report: This article presents two case reports in which the omentum flap with skin graft has been used for reconstruction of the chest wall after massive resections. Conclusion: It is shown that the omentum flap is an easy and effective surgical option for restore the chest wall's cover, despite its poor aesthetical results.

Keywords: Omentum. Surgical Flaps. Thoracic Wall.

 

RESUMO

Introdução: Diversas doenças podem acometer a parede torácica e sua evolução, eventualmente, pode levar a sequelas seriamente deformantes. Dentre as mais comuns citamos tumores de partes moles e ósseos, metástases, infecções como as mediastinites e fasceítes necrotizantes. Diversas formas de reconstrução da parede torácica podem ser empregadas para a reparação de defeitos após ressecções ou desbridamentos, dentre as quais a reconstrução com retalho de omento e enxerto cutâneo. Apesar de pouco empregada e descrita na literatura, esta tem se mostrado uma boa opção em função de sua fácil execução, rapidez e praticidade, podendo cobrir grandes áreas de parede torácica onde não seria possível a obtenção de retalhos de tamanho satisfatório. Relato do Caso: Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão da literatura a respeito do retalho omental, discorrendo sobre suas indicações, vantagens e desvantagens e relatar a evolução de dois pacientes operados em nosso serviço, submetidos à correção de defeito em parede torácica após a ressecção de tumores filoides de mama localmente avançados utilizando o retalho de omento. Conclusão: A reconstrução com retalho omental e enxerto para a reparação de defeitos após ressecção de tumores, quando bem indicada, mostra-se uma maneira eficaz de reparo da parede torácica, com pobre resultado estético, porém com bom resultado funcional, cumprindo o papel ao qual se propõe.

Palavras-chave: Omento. Retalhos Cirúrgicos. Parede Torácica.

 

Retalho de omento maior como opção para prevenção da mediastinite nos casos de deiscência da esternotomia

AMRO YOUSEF AHMAD ARIKAT; MARCELO LOPES DIAS KOLLING; LORENZO CATUCCI BOZA; FELIPE FERREIRA LARANJEIRA; PAULO EDUARDO MACEDO CARUSO
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(Suppl.3):80-82 - Articles

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RESUMO

O retalho de omento possui características muito adequadas à cirurgia reconstrutiva. Seu comprimento possibilita a cobertura de defeitos relativamente distantes de seu pedículo, além da possibilidade de cobertura de grandes áreas cruentas ou irregulares, devido à ampla vascularização e arco de rotação bastante versátil, quando realizada secção terminal de uma das artérias gastroepiplóicas, preferencialmente à esquerda9. São particularmente úteis em casos de esternotomias infectadas10 ou mediastinite pós-cirurgias cardíacas, em que as áreas cruentas são muito extensas e necessitam de tecido bem vascularizado para sua cobertura11-14, como no caso apresentado.

Palavras-chave: Retalhos cirúrgicos; Omento; Esternotomia; Mediastinite

 

VRAM - opção no tratamento da deiscência de esternotomia em paciente com obesidade mórbida

MARCELO LOPES DIAS KOLLING; CAMILA TLUSTAK SOARES; FELIPE FERREIRA LARANJEIRA; PAULO EDUARDO MACEDO CARUSO; MILTON PAULO DE OLIVEIRA; MARCOS RICARDO DE OLIVEIRA JAEGER
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(Suppl.3):96-98 - Articles

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RESUMO

As complicações de ferida operatória após esternotomia para acesso cirúrgico e procedimentos cardiovasculares variam desde pequenas deiscências até mediastinite e osteomielite do esterno. Uma opção de tratamento envolve o amplo desbridamento cirúrgico da ferida em centro cirúrgico, preparo do leito da ferida, seguida do fechamento da ferida com retalhos miocutâneos ou fasciocutâneos. Em pacientes obesos, sobretudo do sexo feminino com mamas gigantes, a utilização do retalho peitoral bilateral, e a utilização do retalho de epíplon, outras opções nos casos de esternotomia com deiscência e risco de infeção, podem acarretar grande morbidade na zona doadora. Demonstrou-se, neste compêndio, a utilização do retalho miocutâneo vertical de reto abdominal como opção no tratamento da esternotomia, que sofreu deiscência em paciente do sexo feminino e que apresentava também obesidade e gigantomastia; permitindo o fechamento da esternotomia que sofreu deiscência.

Palavras-chave: Retalhos cirúrgicos; Reconstrução; Esternotomia; Infecção da ferida operatória

 

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