ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175

Showing of 1 until 1 from 1 result(s)

Search for : Osteonecrose Lesões por radiação Mandíbula Maxila Reconstrução Retalhos cirúrgicos

Osteoradionecrosis in face: pathophysiology, diagnosis and treatment

Johnny Leandro Conduta Borda Aldunate, Pedro Soler Coltro, Fábio de Freitas Busnardo, Marcus Castro Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2010;25(2):381-387 - Reviw Article

PDF Portuguese

ABSTRACT

Osteoradionecrosis is one of the most severe complications from radiotherapy used for treatment of head and neck cancer. It is a disease in which irradiated bone become necrotic and exposed by losing skin and mucosal barrier, remaining without healing. Osteoradionecrosis in face affect mandible in the most of cases, followed by maxilla. The most important risk factors are radiation dose, tumor staging, and presence of periodontal diseases and teeth extractions. Clinical signs and symptoms for diagnosis include local pain, trismus, halitosis, bone exposition, drainage of secretion and fistulization to skin or mucosa. Conservative management can be used in initial cases, for example antibiotics and antifibrotics drugs. More complex cases need for a surgical approach that involves radical debridement of necrotic bone and soft-tissues, associated with a reconstructive surgery. Among the options to reconstruct mandible, the most used are free flaps composed by bone tissues, like fibula flap, iliac crest flap, scapula flap and radial forearm flap. To maxilla, the most used are ântero-lateral thigh flap and radial forearm flap. These flaps are tissues well-vascularized, which provide appropriate filling and cutaneous coverage of the remaining defect. As osteoradionecrosis has an extreme difficult treatment, efforts must be directed to its prevention.

Keywords: Osteonecrosis. Radiation injuries. Mandible. Maxilla. Reconstruction. Surgical flaps.

 

RESUMO

A osteorradionecrose é uma das mais graves complicações da radioterapia utilizada para o tratamento das neoplasias de cabeça e pescoço. Trata-se de uma doença na qual o osso irradiado torna-se desvitalizado e exposto através da perda da integridade da pele e da mucosa, persistindo sem cicatrização. A osteorradionecrose da face acomete a mandíbula na grande maioria dos casos, seguida da maxila. Os fatores de risco mais importantes são a dose de radiação utilizada, o estadiamento tumoral, a presença de doenças periodontais e extrações dentárias. As características clínicas para o diagnóstico incluem dor local, trismo, halitose, exposição óssea, drenagem de secreção e fistulização para pele ou mucosa. As medidas conservadoras podem ser utilizadas nos casos iniciais, como antibioticoterapia e drogas antifibróticas. Já os casos mais complexos exigem abordagem cirúrgica, com desbridamento radical dos tecidos ósseos e partes moles desvitalizados, associado à reconstrução. Dentre as opções existentes para reconstrução da mandíbula, as mais utilizadas são os retalhos livres de tecido ósseo, como o retalho de fíbula, de crista ilíaca, de escápula e radial do antebraço. Já para a maxila, os mais usados são os retalhos ântero-lateral da coxa e radial do antebraço. Trata-se de tecidos bem vascularizados, que fornecem preenchimento e cobertura cutânea adequada do defeito remanescente. Como a osteorradionecrose apresenta um tratamento de extrema complexidade, os esforços devem ser direcionados para sua prevenção.

Palavras-chave: Osteonecrose. Lesões por radiação. Mandíbula. Maxila. Reconstrução. Retalhos cirúrgicos.

 

Indexers

Licença Creative Commons All scientific articles published at www.rbcp.org.br are licensed under a Creative Commons license