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Editorials - Year2005 - Volume20 - Issue 2

Chega as mãos de todos vocês, nossos companheiros da SBCP, a segunda edição de nossa revista em sua nova fase.

Suas mudanças foram bastante significativas e, apesar da convicção de que havia sido feito um bom trabalho por parte de diversas equipes, objetivando transformar nossa revista para melhor, havia uma grande expectativa a respeito de como estas mudanças seriam recebidas.

Coincidentemente, logo após a sua distribuição tivemos a excelente Jornada Paulista, onde pudemos encontrar numerosos companheiros e amigos e ouvir deles as críticas à revista. Como foi gratificante perceber uma quase unanimidade na aprovação do trabalho feito.

Mas, ainda não concluímos o que pretendemos fazer. Algumas seções ainda não foram publicadas e, neste número sai uma delas: DEBATES. Nela, pretende-se ter, em todas as edições, uma "conversa" entre profissionais de grande experiência, sobre temas atuais, polêmicos, fundamentais a prática diária do cirurgião plástico.

Para a próxima edição, esperamos contar com cartas dos leitores comentando, dentro das normas da revista, artigos nela publicados. Se as tivermos, iremos selecioná-las para iniciar outra nova seção: CARTA A0 EDITOR.

Também teremos a seção RESENHA, onde trabalhos interessantes, publicados em outras revistas nacionais e estrangeiras serão resumidamente apresentados aos nossos leitores.

Com tudo isso, queremos fazer da Revista da SBCP um grande canal de crescimento técnico, científico, ético e cultural para os sócios da SBCP. Que assim seja!

Não podemos encerrar este nosso editorial sem fazer um comentário ao triste episódio acontecido no final da Jornada Paulista: a morte súbita de nosso colega Paulo Santana Mateó.

Mesmo com toda a nossa formação espiritual, experiência e militância na Tanatologia, sem dúvida alguma a morte de um companheiro, de um amigo ou de um parente, nos comove, pois é uma dor muito profunda. Como dizia John Donne (1573-1631): "A morte de qualquer homem me amesquinha, porque faço parte da Humanidade; por isso, nunca perguntes por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti." Contudo, a morte é tambem a melhor professora para a nossa vida presente. Com ela aprendemos a viver. E viver é saber que temos de trabalhar, mas também temos de desfrutar dos frutos do nosso trabalho. Viver é nunca querer o que não nos cabe ou o que não nos é realmente necessário. Viver é não cobiçar o que é do outro nem tentar ser o outro. Afinal, para o outro, o "outro" sou eu. Viver é ser feliz com o que temos e com quem temos, sem, contudo, nos acomodar na mediocridade ou no laxismo. Viver é perceber e aceitar a impermanência de todas as coisas, de todas as pessoas. Viver é procurar ser feliz, fazendo os outros também felizes, compartilhando com os outros a nossa felicidade, desejando sempre aos outros, a felicidade. Que o nosso querido Paulinho esteja em PAZ!


Evaldo A. D'Assumpção
Editor da Revista da SBCP

 

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