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Original Article - Year2013 - Volume28 - Issue 2

RESUMO

INTRODUÇÃO: O trauma raquimedular é um fator de risco para o desenvolvimento de úlcera por pressão, em decorrência das várias alterações sensitivas e motoras que o acompanham. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de depressão em indivíduos com lesões medulares portadores de úlcera por pressão.
MÉTODO: Trata-se de estudo exploratório, descritivo e analítico, que incluiu 50 pacientes com lesão medular com úlcera por pressão. Os dados foram coletados no período compreendido entre fevereiro de 2010 e maio de 2011. Para avaliação do nível de depressão, foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck.
RESULTADOS: Trinta e dois (64%) pacientes tinham idade entre 21 anos e 30 anos, 34 (68%) não tinham ocupação, 29 (58%) eram casados ou em união estável e 31 (62%) não praticavam atividades desportivas. Dezoito (36%) pacientes foram vítimas de acidente de trânsito e 22 (44%), de arma de fogo. Com relação ao tempo de lesão medular, 10 (20%) pacientes sofreram a lesão havia 2 anos e 9 (18%), 5 anos. Quanto à categoria/estágio da úlcera por pressão, 23 (46%) pacientes eram da categoria/estágio III e 18 (36%), da categoria/estágio II. Trinta (60%) pacientes apresentavam úlceras por pressão com presença de exsudato e odor. No que se refere ao nível de depressão, 14 (28%) dos pacientes apresentaram depressão considerada leve a moderada, 8 (16%), depressão moderada a grave e 3 (6%), depressão grave. No que concerne aos sintomas de depressão, 48 (96%) pacientes apresentaram distorção da imagem corporal, 31 (62%), autodepreciação, 30 (60%), retração social e 48 (96%), distúrbio do sono.
CONCLUSÕES: A maioria dos indivíduos com lesão medular com úlcera por pressão apresentou depressão, tendo como principais sintomas: distorção da imagem corporal, autodepreciação, retração social e ideia suicida.

Palavras-chave: Paraplegia. Traumatismos da medula espinal. Qualidade de vida. Depressão. Úlcera por pressão.

ABSTRACT

BACKGROUND: Spinal cord trauma is a risk factor for the development of pressure ulcers owing to various sensory and motor changes associated with this condition. This study aimed to assess the level of depression in patients with spinal cord injuries and pressure ulcers.
METHODS: This was an exploratory, descriptive, and analytical study, which included 50 patients with spinal cord injuries and pressure ulcers. The data were collected between February 2010 and May 2011. In these individuals, the level of depression was assessed using the Beck Depression Inventory.
RESULTS: Among the patients, 32 (64%) were aged between 21 and 30 years, 34 (68%) were unemployed, 29 (58%) were married or in stable relationship, and 31 (62%) did not practice sports activities. In all, 18 (36%) patients developed spinal injuries owing to traffic accidents and 22 (44%) developed these owing to firearms. In all, 10 (20%) patients had developed spinal cord injuries since 2 years and 9 (18%) patients since 5 years. Category/stage III pressure ulcers were detected in 23 (46%) patients, and category/stage II pressure ulcers were noted in 18 (36%). Further, in 30 (60%) patients, pressure ulcers were associated with the presence of exudate and odor. In all, 14 (28%) patients had mild-to-moderate depression, 8 (16%) had moderate-to-severe depression, and 3 (6%) patients had severe depression. Depressive symptoms were noted in 48 (96%) patients with body image issues, 31 (62%) with self-deprecation, 30 (60%) with social withdrawal, and 48 (96%) with sleep disorders.
CONCLUSIONS: Most individuals with spinal cord injuries and pressure ulcers had depression, and their main symptoms included body image issues, self-deprecation, social withdrawal, and suicidal thoughts.

Keywords: Paraplegia. Spinal cord injuries. Quality of life. Depression. Pressure ulcer.


INTRODUÇÃO

As lesões medulares são cada vez mais frequentes, em decorrência, principalmente, do aumento da violência em urbana. Os acidentes de trânsito e os ferimentos por arma de fogo são suas causas mais comuns. O traumatismo da medula pode resultar em alterações das funções motora, sensitiva e autônoma, implicando perda parcial ou total dos movimentos voluntários ou da sensibilidade (tátil, dolorosa e profunda) em membros superiores e/ou inferiores e alterações no funcionamento dos sistemas urinário, intestinal, respiratório, circulatório, sexual e reprodutivo1.

É importante ressaltar que o trauma raquimedular por si só é um fator de risco para o desenvolvimento de úlcera por pressão, em decorrência das várias alterações sensitivas e motoras que o acompanham. No entanto, podemos supor que, em pessoas que apresentam paraplegia, o autocuidado poderia ser realizado com maior facilidade e independência2.

As úlceras por pressão representam um acréscimo no sofrimento físico e emocional dos pacientes, aumentando o tempo de internação, reduzindo sua autoestima e influenciando na autoimagem e na qualidade de vida. Tudo isso faz aumentar a depressão. Por isso, esses pacientes merecem toda a atenção por parte da equipe multiprofissional, buscando prevenir seu aparecimento ou favorecer seu tratamento3.

As lesões medulares, em razão de sua gravidade e irreversibilidade, exigem um programa de reabilitação longo e que, na maioria das vezes, não leva à cura, mas auxilia na adaptação a uma nova vida. As sequelas e as dificuldades que essas pessoas enfrentam para retornar a sua vida familiar, às atividades de lazer e ao círculo social interferem em sua qualidade de vida. Prestar cuidados a esses pacientes é um desafio aos profissionais de um programa de reabilitação4-7.

A depressão é considerada uma das 10 principais causas de incapacitação no mundo, limitando as atividades físicas, pessoais e sociais, podendo se manifestar em qualquer pessoa, a qualquer hora e em qualquer idade. A depressão frequentemente interfere no dia a dia, causando sofrimento não somente para quem tem o problema mas também para aqueles que convivem com essa pessoa que sofre8.

As pessoas em estado depressivo são bastante estigmatizadas pela sociedade e somente pequena parte delas recebe tratamento apropriado. O modo como a população identifica os sintomas de depressão e as crenças sobre sua etiologia podem influenciar o processo de procura de ajuda, a adesão aos tratamentos, bem como a atitude e o comportamento da comunidade em relação às pessoas com esse transtorno9.

Diante da relevância dessa problemática, este estudo poderá contribuir para a produção do conhecimento e para a possibilidade do desenvolvimento de plano de assistência mais adequado à realidade dos pacientes com lesão medular que têm úlcera por pressão.

O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de depressão em indivíduos com lesões medulares com úlcera por pressão.


MÉTODO

Este é um estudo exploratório, descritivo e analítico, do qual participaram 50 pacientes com lesão medular com úlcera por pressão.

Foram incluídos no estudo todos os pacientes adultos com lesão medular lombar e dorsal, conscientes, orientados, que estavam sendo tratados no ambulatório de estomaterapia, clínica médica, cirúrgica e ortopédica do Conjunto Hospitalar de Sorocaba.

O estudo foi realizado no período entre fevereiro de 2010 e maio de 2011, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, sob o parecer nº 0032/2010.

Foram excluídos do estudo indivíduos com lesão na região cervical e os que não tinham úlcera por pressão.

Foi utilizado um instrumento de coleta de dados que possuía informações sociodemográficas, dados sobre a lesão medular e sobre a úlcera por pressão. Para a avaliação da depressão, foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck, desenvolvido na década de 1960, o qual foi traduzido e validado no Brasil. Esse inventário possui 21 categorias de sintomas e atitudes características das manifestações de depressão e envolve manifestações de humor, vegetativas, sociais, cognitivas e de irritabilidade9,10. Cada categoria consiste em uma série de quatro graus diferentes de intensidade da manifestação (0 a 3 pontos), totalizando 63 pontos.

Neste estudo, foram considerados os seguintes escores: < 9 correspondeu a sem depressão ou depressão mínima; de 10 a 18, depressão leve a moderada; de 19 a 29, depressão moderada a grave; e de 30 a 63, depressão grave10.

Foram utilizados para a análise estatística o teste t de Student e qui-quadrado de independência (P < 0,05).


RESULTADOS

Entre os 50 pacientes avaliados, 40 (80%) eram do sexo masculino, 32 (64%) tinham idade entre 21 anos e 30 anos, 34 (68%) não tinham ocupação, 29 (58%) eram casados ou em união estável e 31 (62%) não praticavam atividades desportivas (Tabela 1).




Dezoito (36%) pacientes foram vítimas de acidente de trânsito e 22 (44%), de arma de fogo. Em 26 (52%) pacientes, o nível da lesão medular foi na região lombar (Tabela 2). Com relação ao tempo de lesão medular, 10 (20%) pacientes apresentavam a lesão havia 2 anos e 9 (18%), 5 anos. Quanto às complicações, 50 (100%) pacientes tinham intestino ou bexiga neurogênicos. Com relação à categoria/estágio da úlcera por pressão, 23 (46%) pacientes eram da categoria/ estágio III e 18 (36%), categoria/estágio II. Trinta (60%) úlceras por pressão tinham presença de exsudato e odor.




Na Tabela 3, observa-se que 25 (50%) pacientes não apresentaram depressão e 14 (28%) tiveram depressão leve a moderada.




Pode-se verificar, na Tabela 4, que 48 (96%) pacientes apresentaram como sintoma de depressão a distorção da imagem corporal; 48 (96%), ideia suicida; 31 (62%), auto-depreciação; e 30 (60%), retração social.




DISCUSSÃO

O número de pessoas que sofrem de lesão medular aumentou consideravelmente nos últimos anos, estando essa situação relacionada ao nível de desenvolvimento dos países. Sua etiologia está predominantemente ligada a acidentes com veículos motores, pessoas jovens e do gênero masculino11. Esse tipo de lesão é uma situação que surge de forma súbita e inesperada, significando uma experiência nova, assustadora para a pessoa, o que origina sentimentos de perda em todas as esferas da vida e alterações do esquema corporal7.

Neste estudo, a maioria dos indivíduos era do gênero masculino, sem ocupação e casados ou em união estável. Com relação à faixa etária, a maioria dos indivíduos tinha idade entre 21 anos e 30 anos e não praticava atividades desportivas. Esses achados apresentam similaridade com outros estudos nacionais e internacionais12-14.

As atividades desportivas nos indivíduos com lesão medular têm os seguintes benefícios: melhora do consumo de oxigênio (VO2máx.), ganho de capacidade aeróbica, redução do risco de doenças cardiovasculares e de infecções respiratórias, diminuição da incidência de complicações médicas (infecções urinárias, escaras e infecções renais), redução de hospitalizações, aumento da expectativa de vida, aumento dos níveis de integração comunitária, auxílio no enfrentamento da deficiência, favorecimento da independência, melhora da autoimagem e da autoestima, satisfação com a vida e diminuição da probabilidade de sofrer distúrbios psicológicos15,16.

Alguns estudos destacam que a atividade física regular está associada a aumento do status funcional e a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência. Os autores salientam que a prática de atividade física regular previne doenças, promove a saúde e mantém a independência funcional17,18.

Quanto ao tipo de acidente, a maioria dos pacientes foi vítima de acidentes de trânsito, seguidos por ferimentos por arma de fogo, corroborando a literatura específica quanto às causas apontadas, embora existam pequenas variações13,17,18. No Brasil, 130 mil indivíduos são portadores de lesão medular, com aumento anual da incidência, decorrente do aumento da urbanização em todo seu território13.

Os sintomas e as complicações ocorrem de acordo com o nível da lesão, a extensão e o tempo do acometimento, com possíveis mudanças nas funções fisiológicas representadas por alterações respiratórias, vasculares, urinárias, intestinais, musculoesqueléticas e úlceras por pressão1,19.

Além do dano sensitivo e motor, a lesão medular leva também a alterações nas eliminações urinária e fecal, em razão da perda dos controles esfincterianos vesical e anal, com consequente mudança no padrão dessas eliminações. A impossibilidade do controle esfincteriano vesical traz vários problemas para o paciente, entre eles a não aceitação social, a limitação do programa de reabilitação e complicações clínicas, como infecções urinárias, litíases vesicais e hidronefrose, incontinência fecal ou dificuldade de conter as fezes dentro do reto por falha esfincteriana, e constipação ou demora para eliminação fecal, causando desconforto, além de outros distúrbios neurogênicos12.

No que se refere à úlcera por pressão, 46% dos pacientes apresentaram úlcera categoria/estágio III e 36%, categoria/ estágio II. Tais achados coincidem com os de vários autores nacionais e internacionais20-22.

Úlceras por pressão são complicações graves, porém frequentes, em pacientes com lesão medular e interferem direta ou indiretamente na qualidade de vida destes. A cura da lesão de pele, quando em estágios III e IV, demanda, na maioria das vezes, frequentes atendimentos nos serviços de saúde (ambulatórios, hospitais, clínicas ou tratamento em casa com profissional competente) para curativos ou procedimentos reparadores23,24.

Como relatado anteriormente, o trauma medular constitui fatalidade de grande proporção ao ser humano, pois, além do problema físico e de locomoção, obriga a pessoa a mudanças e a adaptações nos diversos papéis e atividades que desenvolvia, além de acarretar perda de independência e isolamento tanto social como familiar. Tal fato tem como consequência alteração da qualidade de vida, da autoestima e da autoimagem, isolamento social e familiar, dor e incapacidade funcional associados a ansiedade e depressão11,25,26.

A lesão da medula espinhal é um trauma de impacto físico, psicológico e social ao indivíduo, sendo considerada uma das mais graves e devastadoras síndromes incapacitantes que podem atingir o ser humano, pois causa prejuízo a uma série de funções, dentre elas a locomoção27.

As consequências debilitantes da lesão da medula espinhal frequentemente levam a comprometimento da habilidade de realizar as atividades diárias e limitam as funções de mobilidade e participação na comunidade28.

Essas mudanças físicas apresentam barreiras sociais, podendo dificultar a vida e interferir na autoestima e na qualidade de vida das pessoas com lesão medular.

Em estudo realizado com 35 pacientes, em que foi aplicado o instrumento World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) para avaliação dos domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente, observou-se diminuição significativa da qualidade de vida no grupo estudado, em alterações dos domínios físico, psicológico e de meio ambiente. Os autores concluíram que o aspecto físico tinha sido o mais atingido e há evidências de que os domínios psicológico e de meio ambiente permaneceram distantes das condições ideais esperadas para a população em geral29.

Outro estudo, que objetivou conhecer a percepção de qualidade de vida em pessoas com lesão medular traumática com a utilização do WHOQOL-BREF, contou com a participação de 111 indivíduos. Quanto à qualidade de vida, demonstrou-se que os domínios que refletiram os piores escores de avaliação estavam relacionados ao meio ambiente e à saúde física, e que os mais bem avaliados estavam ligados à saúde psicológica e às relações sociais30.

Outras evidências que sugerem que depressão e qualidade de vida representam construtos diferentes estão relacionadas com a ausência de sincronia de mudança entre os sintomas da depressão e a avaliação da qualidade de vida. A redução dos sintomas depressivos não se traduz necessariamente em melhora da qualidade de vida. Em pacientes distímicos, o alívio dos sintomas pode trazer melhora do funcionamento social e ocupacional, mas o prazer envolvido em atividades de lazer pode permanecer prejudicado31.

Em um artigo de revisão, os autores sugerem que a presença de sintomas depressivos exerce forte impacto na qualidade de vida dos sujeitos, não se restringindo apenas às características clínicas do transtorno. Sendo assim, a avaliação da qualidade de vida aparece como um desfecho relevante, pois, pela sua multidimensionalidade, é potencialmente capaz de detectar a magnitude e a abrangência do comprometimento que a depressão impõe32.

Os sintomas depressivos mais frequentes são os somáticos, entre os quais destacam-se mudanças de humor e pensamento, falta de motivação e concentração, tristeza, pessimismo, baixa autoestima, ansiedade e comportamento suicida32,33.

Esta pesquisa reforça a necessidade de redirecionar a atenção à saúde dos indivíduos com lesão medular, buscando identificar, no cotidiano dos serviços de saúde, seja nos hospitais ou ambulatórios, Programa de Saúde da Família e outros, a presença de alterações na qualidade de vida, na autoestima e na autoimagem, ansiedade e depressão entre as pessoas que convivem no seu cotidiano com lesão medular e com úlcera por pressão. Deve-se dar especial atenção às principais necessidades de cuidado e ao conhecimento que o cuidador deve ter para lidar com as incapacidades. Estudos futuros devem ser conduzidos, visando à ampliação do tamanho da amostra, em estudo multicêntrico e comparativo, buscando a compreensão da magnitude do problema na vida desses sujeitos.


CONCLUSÕES

Metade dos indivíduos portadores de lesão medular com úlcera por pressão apresentou depressão, com sintomas leves a moderados e moderados a graves, sendo os principais distorção da imagem corporal, autodepreciação, retração social e ideia suicida.


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1. Enfermeiro, especialista em auditoria, São Paulo, SP, Brasil
2. Aluno do Curso de Medicina da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre, MG, Brasil
3. Fisioterapeuta, aluno do Curso de Mestrado profissional de Ciências Aplicadas à Saúde da UNIVÁS, Pouso Alegre, MG, Brasil
4. Enfermeira, aluna do Curso de Mestrado profissional de Ciências Aplicadas à Saúde da UNIVÁS, Pouso Alegre, MG, Brasil
5. Professor do Curso de Mestrado profissional de Ciências Aplicadas à Saúde da UNIVÁS, Pouso Alegre, MG, Brasil
6. Mestre, professora titular e coordenadora do Curso de Enfermagem da UNIVÁS, Pouso Alegre, MG, Brasil

Correspondência para:
Sergio Aguinaldo de Almeida
Av. Francisco de Paula Quintaninha Ribeiro, 280 - ap. 134 - bloco 1
Jabaquara - São Paulo, SP, Brasil - CEP 04330-020
E-mail: estomaterapeuta@outlook.com

Artigo submetido pelo SGP (Sistema de Gestão de Publicações) da RBCP.
Artigo recebido: 16/3/2013
Artigo aceito: 28/4/2013

Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre, MG, Brasil.

 

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