ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175

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Original Article - Year2014 - Volume29 - Issue 4

http://www.dx.doi.org/10.5935/2177-1235.2014RBCP0095

RESUMO

INTRODUÇÃO: A reparação da parede abdominal após reconstrução mamária com retalho TRAM representa um desafio para o cirurgião, ainda sem consenso na literatura em relação à melhor técnica. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da tela Ultrapro® em dois planos anatômicos distintos para reparação da parede abdominal pós-retalho TRAM.
MÉTODO: Um estudo retrospectivo foi realizado por meio da revisão de prontuários de 24 pacientes submetidas à reconstrução de mama com retalho TRAM pediculado e reparo da área doadora abdominal com tela dupla de polipropileno e poliglecaprone - Ultrapro® pela Divisão de Cirurgia Plástica do HCFMRP-USP. Foram avaliados fatores de risco para hérnias ou abaulamentos abdominais, momento da reconstrução de mama; complicações pós-operatórias, incluindo hérnias ou abaulamentos abdominais, e tempo de seguimento pós-operatório.
RESULTADOS: Do total de 24 pacientes com idade média de 51 anos, 10 (41,6%) apresentavam alguma comorbidade. Em 95,8% das pacientes a reconstrução mamária foi tardia e o retalho TRAM foi unipediculado em 58,4% dos casos. As complicações pós-operatórias mais frequentes foram deiscência de sutura (25%) e seroma (21%). Duas pacientes (8,4%) tiveram diagnóstico de hérnia abdominal e três pacientes (12,5%) apresentaram abaulamento abdominal. O tempo de seguimento pós-operatório variou de 5 a 48 meses (média 23,4 meses, DP: 13,28).
CONCLUSÃO: O uso da tela híbrida Ultrapro® em dois planos anatômicos demonstrou ser mais uma alternativa para o reparo da parede abdominal pós retalho TRAM em reconstrução mamária, com baixa morbidade da área doadora abdominal e índices de complicações semelhantes aos dados da literatura.

Palavras-chave: Reconstrução mamária; Hérnia abdominal; Tela sintética; Retalho TRAM; Mastectomia.

ABSTRACT

INTRODUCTION: The repair of the abdominal wall after breast reconstruction with a transverse rectus myocutaneous (TRAM) flap is a challenge for the surgeon, and there is still no consensus in the literature about which is the best technique. The objective of this study is to evaluate the efficiency of the Ultrapro® mesh in two different anatomical planes for the repair of the abdominal wall after TRAM flap surgery.
METHOD: This is a retrospective study conducted through a medical records review of 24 patients who underwent breast reconstruction with a pedicle TRAM flap, and repair of abdominal donor site with a dual mesh of polypropylene and polyglecaprone - Ultrapro, at the Plastic Surgery Division of the Clinics Hospital of the Medicine Faculty of Ribeirão Preto - University of São Paulo. We evaluated the risk factors for abdominal hernias or bulges, time of breast reconstruction, postoperative complications (including abdominal hernias or bulges), and postoperative follow-up.
RESULTS: Of the 24 patients with a mean age of 51 years, 10 (41.6%) had a comorbidity. In 95.8% of the patients, breast reconstruction was late; the TRAM flap was a single pedicle in 58.4% of cases. The most frequent postoperative complications were suture dehiscence (25%) and seroma (21%). Two patients (8.4%) were found to have abdominal hernia, and three patients (12.5%) had abdominal bulging. The postoperative follow-up ranged from 5 to 48 months (average, 23.4 months, SD = 13.28).
CONCLUSION: The use of the Ultrapro hybrid mesh at two anatomical planes proved to be an alternative for the repair of the abdominal wall after TRAM flap surgery for breast reconstruction, with low morbidity of the abdominal donor site and complication rates similar to literature data.

Keywords: Breast reconstruction; Abdominal hernia; Synthetic mesh; TRAM flap; Mastectomy.


INTRODUÇÃO

Descrito inicialmente por Holmstron em 19791 e popularizado por Hartrampf et al. em 19822, o retalho miocutâneo transverso do reto abdominal (TRAM) difundiu-se amplamente ao longo das últimas décadas, sendo considerado padrão ouro para reconstrução de mama com tecidos autólogos devido seus excelentes e duradouros resultados estéticos.

A evolução das técnicas de reconstrução mamária não foi capaz de eliminar completamente a morbidade da área doadora, representada pelo desenvolvimento de hérnias, abaulamentos e assimetrias no contorno corporal. Neste contexto, a reparação da parede abdominal representa um desafio para o cirurgião, ainda sem consenso na literatura em relação à melhor técnica3,4. As alterativas de tratamento da área doadora do retalho TRAM incluem a preservação de estruturas da parede abdominal, retalhos locais e uso de telas sintéticas em uma ou mais camadas5.

Atualmente, existem no mercado inúmeros tipos de tela, que diferem em relação ao material, textura, dimensão dos poros, peso, elasticidade, reação tecidual, biocompatibilidade e absorção6-8. Vários estudos foram desenvolvidos para avaliar a tela ideal e a melhor técnica de implantação9-11. A tela ideal deve restaurar a função abdominal, integrar-se fisiologicamente à parede abdominal com o máximo de biocompatibilidade, minimizando complicações tais como infecção, dor crônica, abaulamentos e hérnias, e ser facilmente manuseável.

As telas comercializadas podem ser classificadas em telas de alto peso, com poros reduzidos, e em telas de baixo peso, com poros largos, maiores que 1mm, elasticidade de 20-35% e força tênsil de no mínimo 16N/cm, além de telas híbridas, com componentes absorvíveis e inabsorvíveis.

Estudos recentes revelam que telas porosas de baixo peso foram projetadas para mimetizar a fisiologia da parede abdominal força tênsil adaptada para tecidos locais e menor superfície de contato, o que diminui reações de corpo estranho e permite formação de cicatrizes mais flexíveis a longo prazo. A elasticidade similar à parede abdominal garante melhor qualidade quanto ao reparo fisiológico da mesma, propiciando ainda maior conforto12.

A tela de polipropileno e poliglecaprone - Ultrapro® consiste em uma tela de baixo peso e poros largos, maiores que 3mm, com componente absorvível - Monocryl® (poliglecaprone 25) e inabsorvível - Prolene® (Polipropileno). Estudos clínicos demonstram resultados satisfatórios e encorajadores para a utilização deste material no reparo de hérnias12, porém após extensa pesquisa na base de dados do Pubmed- Medline, não encontramos na literatura relatos sobre o uso da tela dupla híbrida de polipropileno e poliglecaprone em reparação de parede abdominal pós-retalho TRAM.


OBJETIVO

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da tela dupla híbrida de polipropileno e poliglecaprone, em dois planos anatômicos distintos, para reparação da parede abdominal pós-retalho TRAM em pacientes submetidas à reconstrução mamária.


MÉTODO

Um estudo retrospectivo foi realizado por meio da revisão de prontuários de 24 pacientes submetidas à reconstrução de mama imediata ou tardia, com retalho TRAM pediculado e reparo da área doadora abdominal com tela dupla de polipropileno e poliglecaprone - Ultrapro®. As pacientes foram operadas pela Divisão de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) no período de março de 2008 a novembro de 2012. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da referida instituição.

Foram avaliados os fatores de risco para hérnias ou abaulamentos abdominais tais como obesidade (Índice de Massa Corporal - IMC >30kg/m2), comorbidades (Diabetes mellitus, tabagismo, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC, constipação intestinale desnutrição) e cicatrizes cirúrgicas abdominais prévias. Ainda foram avaliados - o momento da reconstrução de mama (imediata ou tardia); presença ou não de tratamentos neoadjuvantes e adjuvantes; intercorrências ou complicações pós-operatórias, incluindo desenvolvimento de hérnias ou abaulamentos abdominais; tempo cirúrgico, período de permanência hospitalar e do dreno; tempo de seguimento pós-operatório e necessidade de procedimentos cirúrgicos adicionais na área doadora abdominal. Finalmente foi avaliada a documentação no prontuário quanto ao grau de satisfação manifestado pelas pacientes do ponto de vista estético e funcional, considerando o impacto ocasionado nas suas atividades cotidianas.

Ultrassonografia de parede abdominal foi utilizada para confirmar a presença de hérnia ou abaulamento diante da suspeição clínica.

Descrição Da Técnica Cirúrgica

A reparação da parede abdominal pós TRAM, padronizada pela Divisão de Cirurgia Plástica do HCFMRPUSP e realizada nas 24 pacientes deste estudo, consiste na aproximação da aponeurose anterior do músculo reto abdominal com pontos simples utilizando mononylon 2-0, restando somente o defeito para o posterior reforço da parede com a tela. Em seguida é realizada a fixação da tela de polipropileno e poliglecaprone (Ultrapro® -Ethicon, Bridgewater, NJ - Estados Unidos) em dois planos anatômicos.

A primeira tela, de formato retangular quando realizado o retalho TRAM monopediculado, é alocada na área doadora do musculo reto abdominal no sentido longitudinal, no espaço entre a aponeurose anterior e a posterior (Figura 2).


Figura 1 - Distribuição do percentual de complicações pós-operatórias.


Figura 2. Foto do transoperatório demonstrando a primeira tela posicionada na área doadora do musculo reto abdominal direito.



Quando realizado o retalho TRAM bipediculado a tela colocada neste mesmo espaço tem o formato da letra "H". Uma segunda tela, mais ampla, é posicionada no abdome inferior sobre a aponeurose anterior e a área de ausência da mesma (provocada pela sua inclusão no retalho), encobrindo a primeira tela. Em seguida, é fixada com pontos simples de nylon 2-0 na linha Alba, lateralmente na área do tendão conjunto e na junção da borda lateral do reto abdominal, e o bordo medial do músculo oblíquo externo (Figura 3).


Figura 3. Foto do transoperatório demonstrando a segunda tela posicionada e fixada sobre a aponeurose anterior e a área do defeito.



RESULTADOS

Do total de 24 pacientes, com idade média de 51 anos, 10 (41,6%) apresentavam alguma comorbidade (Tabela 1), e 15 (62,5%) cicatrizes abdominais prévias (Pfannenstiel, Mc Burney e medianas). Nenhuma paciente era tabagista e/ou desnutrida. O Índice de Massa Corporal (IMC) variou de 21,6 a 33,8 kg/m2, com média de 26,3 kg/m2 ± 2,6. Duas pacientes (8,33%) apresentavam IMC superior a 30 kg/m2. (Tabela 2).






Em 15 pacientes (62,5%) a mastectomia foi à esquerda. Onze pacientes (45,8%) foram submetidas à hormonioterapia, 15 (62,5%) a quimioterapia e 17 (62,5%) a radioterapia em algum momento do tratamento.

Houve predomínio da reconstrução mamária tardia (95,8%). Em quatro casos (16,7%) foi realizado o retalho TRAM unipediculado ipsilateral, em 10 (41,7%) o retalho TRAM unipediculado contralateral e em 10 (41,7%) o retalho TRAM bipediculado. Em 15 pacientes (62,5%) foram realizadas cirurgias prévias de autonomização do retalho.

O tempo cirúrgico médio foi de 4,6 horas, variando de 2,5 a 8h. O tempo de internação hospitalar variou de 2 a 8 dias, média de 4 dias e o período de permanência do dreno abdominal variou de 4 a 21 dias, tempo médio de 8 dias.

As complicações pós-operatórias mais frequentes foram deiscência de sutura (25%) e seroma (21%), conforme demonstrado na Figura 1.

Duas pacientes (8,4%) tiveram diagnóstico clínico e radiológico de hérnia abdominal, uma no quarto mês de pós-operatório e outra no décimo quarto mês; ambas submetidas à reconstrução mamária tardia com TRAM unipediculado contralateral. Três pacientes (12,5%) apresentaram abaulamento abdominal diagnosticado no quinto, décimo segundo e vigésimo mês pós-operatório. Uma delas foi submetida à reconstrução mamária com TRAM bipediculado e as demais com TRAM unipediculado contralateral.

Em quatro casos (16,7%) foram realizados procedimentos cirúrgicos complementares na área doadora abdominal, sendo duas hernioplastias (8,4%), uma correção do abaulamento abdominal e uma retirada parcial de tela infectada, com ressutura de parede.

O tempo de seguimento pós-operatório variou de 5 a 48 meses (média: 23,4 meses, ±13,28). Setenta e nove porcento das pacientes consideraram o resultado estético ótimo, sendo que 16% o consideraram bom, 4,2% regular e nenhuma o considerou ruim.


DISCUSSÃO

O retalho miocutâneo transverso do músculo reto abdominal (TRAM), na reconstrução mamária pós-mastectomia, é considerado padrão-ouro, e conquistou grande aceitação entre os cirurgiões por promover excelentes e duradouros resultados estéticos em um único procedimento, sem a necessidade de implantes mamários. Entretanto, a morbidade que envolve a área doadora abdominal ainda é uma preocupação. Kroll e Marchi relataram uma incidência de fraqueza da parede abdominal superior a 40%13, e a incidência de alterações do contorno abdominal alcança 16,7% segundo Souto et al14.

A reconstrução da parede abdominal deve restabelecer seu componente estrutural e funcional de forma estável e sem tensão. O emprego da tela sintética no reforço da parede abdominal reduz a incidência de complicações como as hérnias e abaulamentos3, 15,16.

Várias telas sintéticas são comercializadas e diferem entre si em relação ao material, textura, dimensão de poros, elasticidade, reação tecidual, biocompatibilidade e absorção. A resposta individual a cada tipo de tela é variável, o que pode contribuir para complicações diversas tais como seromas, dor crônica ou infecções17.

As telas clássicas consideradas de primeira geração têm alta densidade e poros reduzidos. As telas de segunda geração, dentre elas a de polipropileno e poliglecaprone - Ultrapro®, apresentam melhor elasticidade, maior conforto na área doadora abdominal, menor reação de corpo estranho, cicatrizes mais flexíveis com impacto positivo na qualidade de vida do paciente, mimetizando as propriedades fisiológicas da parede abdominal. Além disso, estão relacionadas à menor resposta inflamatória, menor incidência de dor crônica e menores taxas de recorrência, em se tratando de hérnias. Há poucos estudos clínicos que abordam o uso deste material no tratamento das hérnias, apesar dos resultados satisfatórios descritos12. Não encontramos relatos sobre o uso da tela dupla híbrida de polipropileno e poliglecaprone em reparação de parede abdominal pós-retalho TRAM.

Segundo a literatura, a incidência de hérnias e abaulamentos após reconstrução mamária com TRAM atinge cerca de 10% com o emprego de tela inabsorvível16-19, e 55% com o emprego da tela Parietex Progrip em plano anatômico único20. Souto et al relataram redução das deformidades abdominais com o uso da tela dupla de polipropileno, obtendo incidência de hérnias e abaulamentos de 16,7%14. No presente estudo, com o uso da tela dupla híbrida de polipropileno e poliglecaprone - Ultrapro® para a reparação da parede abdominal pós TRAM, foi observada uma incidência de hérnia de 8,4% e de abaulamento de 12,5%.

Também a incidência de infecção (12,5%) e de exposição da tela (4,2%) encontrada neste estudo foi semelhante ao descrito na literatura científica, variando de 0 a 11,8% e 1,5 a 4%, respectivamente15,16,19.


CONCLUSÃO

O uso da tela híbrida de polipropileno e poliglecaprone - Ultrapro® em dois planos anatômicos demonstrou ser mais uma alternativa para o reparo da parede abdominal pós-retalho TRAM em reconstrução mamária, com baixa morbidade e maior conforto das pacientes na área doadora abdominal. Os índices de complicações foram semelhantes aos dados da literatura, e estudos posteriores poderão corroborar para a sua maior aplicabilidade no reforço da parede abdominal pós TRAM.


REFERÊNCIAS

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1. Médica residente - Médica(o) residente do segundo ano de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP)
2. Médico residente - Médica(o) residente do segundo ano de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP)
3. Médica residente - Médica(o) residente do segundo ano de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP)
4. Médico assistente. - Médico assistente da Divisão de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP)
5. Doutor, Titular da SBCP e SBQ - Chefe Da Divisão De Cirurgia Plástica HCFMRP-USP

Instituição: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP).

Autor correspondente:
Prof. Dr. Jayme Adriano Farina Jr
Avenida Bandeirantes, 3900 - 9º andar - Monte Alegre
Ribeirão Preto, SP, Brasil CEP: 14048-900
E-mail: jafarinajr@fmrp.usp.br

Artigo submetido: 2/1/2014.
Artigo aceito: 31/8/2014.

 

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