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Original Article - Year2022 - Volume37 - Issue 2

http://www.dx.doi.org/10.5935/2177-1235.2022RBCP0033

RESUMO

Introdução: A infecção pelo HIV e as queimaduras são um problema comum de saúde pública, principalmente em países de baixa e média renda. Há uma escassez na literatura sobre a epidemiologia de pacientes HIV positivos hospitalizados em unidades de queimados. O objetivo deste estudo é avaliar dados clínicoepidemiológicos de pacientes HIV positivos internados em uma Unidade de Terapia de Queimaduras.
Métodos: Realizada análise retrospectiva de pacientes com diagnóstico de HIV internados na Unidade de Terapia de Queimados do Hospital Estadual de Bauru entre os anos de 2008 e 2018.
Resultados: No total, foram revisados 2364 prontuários e encontrados 14 (0,6%) pacientes com diagnóstico de HIV. A idade média foi 43,1 anos. Quanto ao gênero, nove (64,3%) eram masculinos e cinco (35,7%) femininos. O mecanismo mais comum foi por chama direta em 11 (78,7%) casos. A etiologia foi álcool (42,9%) em seis pacientes, em três explosão (21,5%) e os demais foram gasolina, cigarro e contato com escapamento, todos com um (7,1%) caso. A causa mais comum foi acidente, em nove (64,3%) casos, dois (14,3%) tentativa de homicídio, um (7,1%) autoextermínio e dois (14,3%) casos sem informação. Em relação à superfície corporal queimada (%SCQ), cinco (37,5%) apresentavam queimaduras de 0-10%, três (21,4%) de 11-20% e cinco (35,7%) maiores que 20%, e em um era desconhecida. Quatro (28,6%) apresentaram lesões de vias aéreas. Dois (14,3%) pacientes foram a óbito.
Conclusão: A prevalência de pacientes HIV positivos queimados internados em uma unidade especializada para este tratamento se assemelha à nacional, com características semelhantes em relação a idade e gênero.

Palavras-chave: Queimaduras; Infecções por HIV; Saúde pública; Epidemiologia; Prevalência; Unidades de queimados

ABSTRACT

Introduction: HIV infection and burns are common public health issues, especially in low- and middle-income countries. There is a paucity in the literature evaluating the epidemiology of burns hospitalization in HIV patients. This study aims to evaluate the clinical and epidemiological profile of HIV-positive patients hospitalized in a Burn Therapy Unit.
Methods: A retrospective analysis of burn patients diagnosed with HIV was performed at the Therapy Unit of the State Hospital of Bauru between 2008 and 2018.
Results: 2,364 medical records were reviewed, and 14 (0.6%) patients were diagnosed with HIV. The mean age was 43.1 years. Regarding gender, nine (64.3%) were male, and five (35.7%) were female. The most common mechanism was direct flame in 11 (78.7%) cases. The etiology was alcohol (42.9%) in six patients, in three explosions (21. 5%), and the others were gasoline, cigarettes and contact with exhaustion, all with one (7.1%) case. When the cause of these burns was evaluated, nine (64.3%) were due to accidents, either at work or home, two (14.3%) for attempted murder, one (7.1%) self-extermination, and two (14.3%) cases had no information. Regarding total burn surface area, five (37.5%) had burns of 0-10%, three (21.4%) 11-20% and five (35.7%) greater than 20%, and one was unknown. Four (28.6%) showed airway lesions. Two (14.3%) patients died.
Conclusion: The prevalence of burned HIV-positive patients admitted to a specialized unit for this treatment is like the national one, with similar characteristics concerning age and gender.

Keywords: Burns; HIV Infections; Public Health; Epidemiology; Prevalence; Burn units.


INTRODUÇÃO

O Brasil é um dos países mais organizados quanto ao tratamento de pacientes HIV positivos, com sua política de acesso de saúde universal e de distribuição de fármacos como destaques, resultando em redução da letalidade e aumento da sobrevida1,2. Porém, mesmo com o estruturado programa, houve uma alta na incidência de HIV nos últimos anos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, com maior percentual de mulheres infectadas e interiorização da doença3.

Assim como o HIV, acidentes por queimaduras constituem um importante tema de saúde pública, principalmente para países com baixa e média renda. No Brasil são estimados aproximadamente 100.000 de acidentes por ano, com uma média de 40.000 internações4. Estas lesões podem causar incapacidade funcional aos pacientes, alterações estéticas estigmatizantes, sequelas psicológicas e óbito5.

Apesar dos fatores acima, não há na literatura um relato sobre a prevalência de pacientes HIV em Unidades de Terapia de Queimados no Brasil. A importância do conhecimento de dados epidemiológicos, como incidência e prevalência, é analisar a amplitude deste problema, e identificar as características de acometimento e causas, auxiliando na melhor alocação de recursos e na criação de programas de prevenção6.

OBJETIVO

Este artigo tem por finalidade analisar os dados clínico-epidemiológicos de pacientes HIV positivos internados em uma Unidade de Terapia de Queimados.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo descritivo, transversal e retrospectivo, que busca analisar a prevalência de pacientes com diagnóstico de HIV internados na Unidade de Terapia de Queimados do Hospital Estadual de Bauru, entre os anos de 2008 e 2018.

A Unidade de Queimados (UTQ) está localizada no Hospital Estadual de Bauru, em Bauru, SP. Foi fundada em 2004 e é uma das 19 unidades de tratamento de queimados em São Paulo e referência para pacientes dos 645 municípios do estado. O Centro de Queimados é composto por uma unidade de terapia intensiva (UTI) e enfermaria com 4 e 12 leitos, respectivamente, e tem estrutura para tratar todas as faixas etárias.

Todos pacientes no momento da internação na UTQ são testados para HIV.

As variáveis analisadas nos prontuários foram: idade, sexo, local, comorbidades, etiologia de queimaduras, superfície corpórea queimada, regiões anatômicas envolvidas, necessidade de leito de UTI, lesão por inalação, número de intervenções cirúrgicas, complicações e mortalidade.

Os dados foram coletados em tabela de Excel e analisados descritivamente.

Todos os procedimentos realizados neste estudo foram de acordo com a declaração de Helsinque de 1964 e suas alterações posteriores. O Comitê de Ética local aprovou este estudo (número do protocolo: 35971220.4.0000.5411).

RESULTADOS

No total, foram revisados 2364 prontuários e encontrados 14 (0,6%) pacientes com diagnóstico de HIV (Figura 1). A idade média foi 43,1 anos. Quanto ao gênero, nove (64,3%) eram masculinos e cinco (35,7%) femininos (Tabela 1).

Figura 1 - Foram revisados 2364 prontuários de pacientes internados na Unidade de Terapia de Queimados e encontrados 14 (0,6%) com diagnóstico de HIV.

Tabela 1 - Dados gerais de pacientes HIV positivos admitidos na Unidade de Terapia de Queimados do Hospital Estadual de Bauru.
Dados Gerais
Idade (Média) 43,1 (30 - 56)
Gênero
Homem 9 (64,3%)
Mulher 5 (35,7%)
Comorbidades
Sim 4 (28,6%)
Não 10 (71,4%)
%SCQ
Média 16,90%
0-10% 5 (35,7%)
11-20% 3 (21,4%)
>20% 5 (35,7%)
Desconhecido 1 (7,14%)
Lesão de Via Área 4 (28,6%)
Tabela 1 - Dados gerais de pacientes HIV positivos admitidos na Unidade de Terapia de Queimados do Hospital Estadual de Bauru.

O mecanismo foi por chama direta em 11 (78,7%) casos, um (7,1%) por escaldo, um (7,1%) por contato e um (7,1%) desconhecido. A etiologia foi álcool (42,9%) em seis pacientes, em três explosão (21,5%) e os demais foram gasolina, cigarro e contato com escapamento, todos com um (7,1%) caso, além de um não informado (Tabela 2).

Tabela 2 - Dados sobre o mecanismo e etiologia das queimaduras de pacientes HIV positivos admitidos no Hospital Estadual de Bauru.
Características das Queimaduras
Mecanismo
Fogo 11 (78,7%)
Escaldo 1 (7,1%)
Contato 1 (7,1%)
Desconhecido 1 (7,1%)
Etiologia
Álcool 6 (42,9%)
Água 1 (7,1%)
Explosão 3 (21,4%)
Gás de Cozinha 1 (7,1%)
Cigarro 1 (7,1%)
Escapamento 1 (7,1%)
Desconhecido 1 (7,1%)
Causa
Acidente 9 (64,3%)
Tentativa de Suicídio 1 (7,1%)
Tentativa de Assassinato 2 (14,3%)
Tabela 2 - Dados sobre o mecanismo e etiologia das queimaduras de pacientes HIV positivos admitidos no Hospital Estadual de Bauru.

Quando avaliada a causa destas queimaduras, nove (64,3%) foram por acidentes, seja no trabalho ou domicílio, duas (14,3%) por tentativa de homicídio, uma (7,1%) por autoextermínio, e dois (14,3%) casos não tinham informações.

Em relação a comorbidades prévias à internação, dois (14,3%) pacientes eram usuários de crack, sendo que um destes também era portador de hepatite C, e dois (14,3%) etilistas.

Quanto à superfície corporal queimada (%SCQ), a média foi de 16,9%. Cinco (37,5%) apresentavam queimaduras de 0-10%, três (21,4%) de 11-20%, cinco (35,7%) maiores que 20%, e em um era desconhecida. Lesões de vias aéreas foram diagnosticadas em quatro (28,6%) pacientes.

Os locais anatômicos que mais apresentaram lesões foram membros superiores (10), seguidos por tronco (9), face/pescoço (4) e membros inferiores (4).

Tratamento cirúrgico, desbridamento ou enxerto foi necessário em dez pacientes (71,4%), e internação em unidade de terapia intensiva em nove (64,3%).

Durante a internação, seis (42,9%) pacientes apresentaram complicações, sendo a mais comum pneumonia, em quatro (24,6%) casos. Dois (14,3%) pacientes foram a óbito.

DISCUSSÃO

Este é o primeiro estudo brasileiro a analisar a prevalência de pacientes HIV positivos em uma UTQ. Outros sete artigos na literatura abordaram esta temática, sendo que a maioria destes foi realizado no continente africano - África do Sul, Malaui, Uganda, Zâmbia, Zimbábue e Uganda, com prevalência entre 0,5-33,3%7-13. Essa variância pode ser explicada pela diferença nas prevalências de HIV na população geral entre os países, com África do Sul e Uganda apresentando 22% e 6,5%, respectivamente7,12. No Brasil a prevalência é aproximadamente 0,5%, valor este semelhante ao encontrado em nosso estudo, 0,6%14.

A média de idade dos pacientes avaliados foi 43,1 anos, superior à média relatada na literatura, que variou entre 28,4 e 39,47-9,12. Em relação ao gênero, houve predominância do sexo masculino, em 64,3% dos pacientes, diferentemente do relatado em outros seis estudos, nos quais entre 57,6% e 100% eram do sexo feminino7,11,12. A diferença na idade e no sexo pode ser explicado por dois motivos. Devido à maior prevalência no Brasil de pacientes HIV na faixa etária entre 30-49 anos e do sexo masculino15, e pela predominância de internações de queimaduras em homens em território nacional, conforme reportado por Arruda et al.16, em que 61,3% dos pacientes hospitalizados eram do sexo masculino.

O principal mecanismo da queimadura foi por chamas, em 78,7% dos pacientes. Na literatura quatro estudos sobre queimaduras em HIV relataram a etiologia e esta foi a mais comum em todos, variando entre 41,2% e 100%7,11,12. Dentre as causas, 21,4% dos casos foram por agressões, seja tentativa de autoextermínio ou de homicídio, o que expõe a vulnerabilidade social e psicológica que a população vivendo com HIV enfrenta, como estigma, preconceito, estresse e condições econômicas desfavoráveis17.

O consumo de álcool e o uso de crack foram as comorbidades mais prevalentes em nosso estudo, com 14,3% cada. Ikeda et al.18 demonstraram uma prevalência de etilismo de 5,6% na população infectada por HIV, menor que na população geral. Esta diferença pode ser explicada pelo fato de que queimaduras relacionadas ao consumo de álcool têm aumentado em todo o mundo, variando de 1-50%19,20. Quanto ao uso de crack, Carvalho & Seibel21 demonstraram uma prevalência de 6,6% de pacientes HIV nesta população, porém não encontramos dados sobre a possível relação entre queimaduras e o uso crack.

A mortalidade foi de 14,3%, acima do descrito por Santos et al.22, quando analisada a população geral brasileira hospitalizada por queimadura, 8,3%. Porém, dentro da faixa de valores encontrada na literatura em estudos de queimaduras em HIV positivos - 9,6% a 50%. HIV não é descrito como fator de risco para mortalidade, mas sim o estado do sistema imunológico do paciente, como contagem de CD410,12.

Este trabalho não é excluso de limitações. O caráter retrospectivo através da coleta de dados em prontuários limita o alcance das informações coletadas e a forma de análise descritiva não permite correlações estatísticas. Não tivemos acesso ao valor de CD4 e carga viral dos pacientes. A amostra é restrita, porém esta é uma característica dos estudo de queimaduras nesta população, onde o n variou de 5 a 73 indivíduos7-13.

CONCLUSÃO

A prevalência de pacientes HIV positivos queimados internados em uma UTQ, assim como características como gênero e idade, é semelhante às taxas do Brasil de pacientes soropositivos. A importância deste artigo é a possibilidade de utilizar estes dados para focos de campanha de prevenção e alocação de recursos em relação a queimaduras nesta população.

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1. Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu, SP, Brasil
2. Hospital Estadual de Bauru, Bauru, SP, Brasil

Instituição: Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, Departamento de Cirurgia e Ortopedia, Botucatu, SP, Brasil.

COLABORAÇÕES

MSS Análise e/ou interpretação dos dados, Coleta de Dados, Conceitualização, Concepção e desenho do estudo, Gerenciamento do Projeto, Redação - Preparação do original, Supervisão, Visualização.

BFMN Coleta de Dados, Redação - Preparação do original.

ABPMO Coleta de Dados, Conceitualização, Redação - Preparação do original.

MMC Análise e/ou interpretação dos dados, Coleta de Dados, Metodologia.

LBC Análise e/ou interpretação dos dados, Coleta de Dados, Redação - Preparação do original.

WRM Coleta de Dados, Metodologia, Redação - Preparação do original.

CR Coleta de Dados, Redação - Revisão e Edição, Supervisão.

AAP Redação - Revisão e Edição, Supervisão.

Autor correspondente: Murilo Sgarbi Secanho Av. Prof. Montenegro s/n, Botucatu, SP, Brasil, CEP: 18618-687, E-mail: murilosecanho@gmail.com

Artigo submetido: 09/05/2021.
Artigo aceito: 15/10/2021.

Conflitos de interesse: não há.

 

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